Os corpos das três jovens brasileiras dadas como desaparecidas desde o início do ano foram encontrados, esta sexta-feira, em adiantado estado de decomposição, numa fossa próximo de um hotel para cães em Cascais.
Os corpos das três jovens, encontrados em avançado estado de decomposição numa fossa junto a um hotel para cães, em Tires, no concelho de Cascais, foram transportados para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa, avança a agência Lusa.
As três mulheres tinham sido dadas como desaparecidas em fevereiro deste ano, tendo sido encontradas pela Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.
O suspeito do crime, Dinai Alves Gomes, um ex-funcionário do hotel de animais, de nacionalidade brasileira, vivia em Portugal, mas regressou ao Brasil depois de as vítimas terem desaparecido.
Além de Michelle Santana Ferreira, que estava grávida de três meses do alegado assassino, foram assassinadas a sua irmã, Lidiana Neves Santana, de 16 anos, e a amiga desta, Thayane Mendes Dias, de 22 anos.
Até ao momento, o suspeito não admitiu até agora a autoria das mortes, tendo a localização dos corpos resultado da investigação da Polícia Judiciária.
“Pelo menos acabou a agonia e o tormento de não saber onde estavam“, contou ao DN a mãe de Michele e de Lidiana, Solange Santana.
Em abril deste ano, uma equipa de investigação da PJ tinha já realizado buscas nas proximidades, uma vez que o suspeito trabalhava na região, mas os corpos só agora foram descobertos, após denúncia da empresa de tratamento de esgotos que fazia limpeza ao local.
Segundo o jornal i, a PJ terá descoberto que o suspeito é “extremamente conservador” e que na origem do homicídio poderá ter estado o facto de duas das vítimas manterem uma relação.
“Só ele pode dizer ao certo qual foi a motivação, mas a investigação chegou a ter a tese de que se tratava de uma questão de costumes. Os inspetores responsáveis aperceberam-se durante as investigações de que o suspeito era uma pessoa extremamente conservadora”, garante ao i um inspector da PJ.
“Esse conservadorismo terá chocado com o facto de a irmã da mulher ter uma namorada”, diz a mesma fonte.
A Polícia Judiciária acredita que não houve cúmplices do crime.
O suspeito, que se terá entregue às autoridades brasileiras, estará presentemente sob custódia da Polícia Federal do Brasil, país com o qual Portugal não tem acordo de extradição.
“A investigação terá de ser feita toda cá, porque os crimes aconteceram cá. A única coisa que eles no Brasil podem fazer é colaborar na investigação com os depoimentos do suspeito”, acrescentou a mesma fonte judicial.
ZAP / Lusa
O caso das Brasileiras
O alegado assassino não se encontra em Portugal e a noticia diz que ele vai ser julgado cá e as autoridades Brasileiras nada podem fazer que colaborar no caso.Em que ficamos ele não está cá ou afinal está e nao é extraditado ?
Brasileiros, pois claro….
Eles matam seres humanos, como uma pessoa “normal” mata uma mosca!…