Um ucraniano a viver em Portugal há 16 anos abriu um negócio de enlatar e vender ar de Portugal. Há o de Fátima – que é abençoado – e o de Lisboa, mas em breve poderá haver mais.
A latinha, com pouco mais de meio palmo de comprimento, vem embrulhada em papel celofane transparente e está à venda em algumas lojas de recordações e artigos turísticos.
Na embalagem, as letras impressas anunciam: “Ar abençoado de Fátima“. Cada unidade custa três euros.
O produto foi posto no mercado há poucos meses e a ideia, que vem de Moscovo, na Rússia, está a ter muito sucesso em Portugal, sobretudo junto dos turistas asiáticos e sul-americanos, afirma Sergey Pankovets, um ucraniano a viver em Portugal há 16 anos, ao Jornal de Notícias.
O imigrante garante que “todas as latas passam pelos locais para encher e só depois são seladas”, têm validade de 99 anos e são “uma experiência sensorial única”.
O empresário quer enlatar o ar do Estádio da Luz, do Porto, da ilha da Madeira e do Algarve. E em Lisboa, quer abrir um quiosque em forma de lata para vender os seus produtos.
“Os estrangeiros é que acham mais piada, porque é um artigo bonito, transporta-se bem e é simbólico”, conta Eduardo Jordão, proprietário do café Mestre Afonso, na Batalha, um dos locais onde se pode adquirir a lembrança.
A iniciativa não é única em Portugal. Em 2011, o Teatro Municipal da Guarda apregoava a venda de “ar puro da Guarda“, “o ar da cidade mais alta de Portugal, de elevada pureza e com benefícios para a saúde cientificamente comprovados”.
O ar da Serra da Estrela era embalado em frascos de vidro, e “disponibilizado ao público em doses individuais, para respirar em qualquer parte e a qualquer hora”.
O “ar puro da Guarda”, lançado numa edição exclusiva e limitada a 200 frascos, inclui ainda um galardão onde se pode ler “Best Air in the World”.
ZAP
Só sei que na China estão também a comprar ar enlatado mas para puderem respirar ar saudável, porque aquilo que lá respiram já não é ar, é um fumo sujo…
Ainda a Santa Sé manda fazer umas latas com o cheiro das velas do tocheiro do santuário.
Pois se agora só em cera aquilo rende uma pipa de massa onde as velas são compradas sem recibo nem factura, vão a derreter e são novamente feitas com a mesma cera. A mesma cera é vendida eternamente sem factura nem contas ao estado, mas depois a igreja para restaurações, pagar ordenados a padres e freiras isentando-os de impostos, etc por ai fora já sabe vir pedir ao estado até nas manifes dos amarelos a igreja andou metida.
É preciso é haver parolos dispostos a comprar e certamente aparecem sempre porque chicos-espertos para o negócio não faltam, é mais ou menos como aquelas romenas que passam pelo recinto do Santuário com uma imagem em papel creio que de uma criança e depois voltam atrás a recolher o papel mais uns trocos que alguns sempre vão caindo em lhes dar.