Os três irmãos detidos no âmbito do desaparecimento de um empresário de Braga, um dos quais é o advogado Pedro Grancho Bourbon, secretário-geral do partido de Marinho e Pinto, terão encomendado o sequestro e possível homicídio para esconder um esquema de burla e de ocultação de património.
Esta terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deteve sete pessoas, incluindo os advogados e irmãos Pedro Grancho Bourbon e Manuel Grancho Bourbon, bem como outro irmão destes, um economista, sob suspeita de crimes de sequestro qualificado e homicídio do empresário João Paulo Fernandes, que foi raptado em Braga, no passado mês de Março.
Os suspeitos teriam em marcha “um esquema complicado para empresários em dificuldades esconderem o seu património, colocando-o a salvo dos devedores”, salienta o Público, frisando que “os três irmãos não se contentariam com os honorários que cobravam e burlariam os clientes, ficando-lhes com os bens”.
João Paulo Fernandes e o pai deste, Fernando Fernandes, terão recorrido a este alegado esquema, até que o filho terá descoberto a suposta apropriação indevida dos advogados quando verificou que alguns bens do pai, colocados numa “empresa-fantasma”, estavam a ser vendidos, descreve o Público.
Foi então que João Paulo Fernandes avançou com uma queixa-crime, cujo processo foi arquivado.
No entanto, o empresário interpôs um processo cível com o intuito de recuperar os bens, caso que continua em julgamento e onde João Paulo Fernandes estaria prestes a testemunhar. Assim, os suspeitos terão agido no sentido de o silenciar, temendo que o seu esquema fosse revelado, sublinha o diário.
As autoridades acreditam que o empresário terá sido morto logo após o sequestro, embora ainda não tenham encontrado o corpo, suspeitando que este “tenha sido dissolvido em ácido sulfúrico“, de acordo com o Correio da Manhã.
Os advogados suspeitos defenderam o empresário em vários processos judiciais e chegaram mesmo a ser sócios dele, apurou o Público. O Diário de Notícias reforça que Pedro Grancho Bourbon é secretário-geral do Partido Democrata Republicano (PDR) de Marinho e Pinto, além de ter sido membro da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados.
No âmbito desta “Operação Fireball”, foram feitas 15 buscas em casas, automóveis e armazéns, tanto em Braga como no Porto, resultando na apreensão de “várias armas de fogo, gorros, algemas, elevadas quantias de dinheiro, viaturas, entre outros objectos e documentos com relevância probatória”, conforme avança a PJ em comunicado.
ZAP
A quanto leva a ganância e a falta de escrúpulos…
Seguramente, não seria motivo para dissuadir, a cem por cento, estes criminosos mas que reduziria drásticamente não há qualquer dúvida. Estes monstros, que respiram o ar dos humanos, deviam ser condenados a prisão perpétua e a mesma cumprida nas piores condições possíveis mas para isso acontecer, teria que haver honestidade intelectual naqueles que fazem e aplicam as leis, de contrário, os monstros são protegidos com a cumplicidade de quem assiste à ação destes criminosos e nada faz.
Uns tentaram esconder os bens para não pagarem dividas que tinham, outros aproveitaram-se e ficaram com os bens que não eram seus. No fim um morre e outros vão presos. Em resumo é o caso Duarte Lima numa nova versão, alguém esconde “dinheiro ou bens” com ajuda de advogado, depois quando os quer recuperar não são devolvidos e são mortos. Está a tornar-se moda. Será que estes senhores andaram na mesma escola de Duarte Lima ?
O “artista” queria esconder o património para não pagar o que devia, mas teve o azar de encontrar um bandido pior do que ele!…
Karma!..
Mas que jornalismo tendencioso e manipulador… que tem Marinho Pinto a ver com isto? É o mesmo que dizer que qualquer crime cometido por dirigente do PS ou PSD são crimes do Partido de Costa ou de Passos… baixo nível de jornalismo e assédio ao Marinho Pinto. Pelos vistos ainda continuam com receio dele, mesmo após os fracos resultados que teve.
Concordo, mas eles (ZAP, etc), não querem saber do Marinho – apenas usam o seu nome para chamar a atenção dos mais “distraídos”!…
Qualidade jornalística ao estilo dos tablóides; em Portugal, ao estilo do CM – Correio da Manha (manha e não manhã)!!..