“Obrigado a todos pela vossa preocupação. Sou aragonesa e não me deixo ir abaixo por causa de um idiota”, escreveu Mayte Quílez na sua conta no Twitter, poucas horas depois de ter sofrido um ataque cobarde.
A diretora da revista satírica espanhola “El Jueves”, Mayte Quílez, regressava a sua casa, esta quarta-feira, dia 11 de maio, quando foi surpreendida por um homem encapuçado, que lhe desferiu um soco na cara sem proferir qualquer palavra, pondo-se prontamente em fuga.
Mayte Quílez revelou entretanto, ao início da tarde desta quinta-feira, que apesar de os ferimentos serem ligeiros vai apresentar queixa às autoridades competentes, pois tudo leva a crer que esta agressão surgiu como reação à capa contra os neonazis publicada pela sua revista poucos dias antes.
Com o título “Praga de neonazis”, a primeira página da mais recente edição de “El Jueves” relatava ainda um diálogo em que um filho perguntava: “Porque são carecas todos estes senhores? Têm cancro?”. Ao que a mãe respondeu: “Oxalá.”
Essa mesma capa foi partilhada pela referida publicação na rede social Facebook e, entre gostos, comentários e partilhas, já assegurou mais de 30 mil reações.
incrivel o título diz ” atacada por neonazistas” depois refere-se a uma pessoa desconhecida…. E sem mais provas a não ser circunstanciais chega-se a isto. Jornalismo lamentável.
Esta notícia é lixo!!! O autor (não consigo chamar de jornalista a quem escreveu esta peça de propaganda) não sabe o que quer dizer um anónimo… este pasquim não tem alguém responsável por verificar os conteúdos?
Que notícia tão tendenciosa! Então a senhora terá sido agredida por um desconhecido e vocês concluem logo ter sido um neonazi? E se foi um neosoviete? Ou neocomunista? Seguindo a “vossa” moda, para fazer dela uma vítima? E se ela está a mentir? Basta apenas a palavra dela? E quais são os vossos testemunhos e fontes?
Sem prejuízo de que o título desta notícia possa estar efectivamente imperfeito, os jornalistas deste “pasquim” não podem deixar de estar estarrecidos por perceber que alguns dos seus leitores, depois de ler a notícia, decidem expressar o seu repúdio e desgosto pela imprecisão no título – e não pelo facto objectivo relatado na notícia: uma senhora, directora de uma publicação humorística, foi agredida a murro por um encapuçado.