O ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, admitiu esta terça-feira que o governo poderá vir a promover eventuais alterações à designação do Cartão de Cidadão.
“Estamos abertos a reflectir sobre a evolução da sociedade neste tema, certos também de que estaremos sempre a olhar para o futuro”, disse o ministro-adjunto, em resposta a uma interpelação do CDS durante uma audição na comissão parlamentar de assuntos constitucionais.
Segundo a Renascença, Eduardo Cabrita recordou que cada cartão tem um “prazo de validade” e adiantou que “qualquer transformação será sempre feita num processo natural de substituição” dos documentos de identificação pessoal em vigor.
É um tema que será tratado “com seriedade e rigor”, acrescentou o ministro.
A questão foi levantada depois de a semana passada o Bloco de Esquerda ter avançado com uma proposta, apresentada no Parlamento, de alterar o nome do Cartão de Cidadão para “Cartão de Cidadania”.
Segundo o projecto de resolução do Bloco, entregue no Parlamento com data de 13 de abril, o nome do documento “não cumpre as orientações de não discriminação, de promoção da igualdade entre homens e mulheres e de utilização de uma linguagem inclusiva”.
Para o Bloco de Esquerda, “não há qualquer razão que legitime o uso de linguagem sexista” num documento de identificação obrigatório para todos os cidadãos e cidadãs nacionais.
A iniciativa do Bloco de Esquerda despoletou diversas reacções e críticas nas redes sociais, com os utilizadores divididos entre os que apoiam a proposta e os que lhe criticam o acerto.
O ex-dirigente centrista José Ribeiro e Castro, uma das personalidades que se opõe à proposta, reagiu com ironia num post no seu Facebook: “Coisas verdadeiramente importantes. Ainda bem que há quem cuide de nós com tanto desvelo“.
Segundo o Negócios, também a deputada Isabel Moreira, da bancada parlamentar do PS, inquiriu o ministro adjunto sobre a questão, e lamentou o “debate de troça” que se gerou após a divulgação da proposta do Bloco de Esquerda.
“O debate de troça a este tema é um debate que ignora que a história das desigualdades de género reside, também, na linguagem”, notou Isabel Moreira.
“A senhora deputada recordar-se-á da referência bíblica que diz: No princípio era o verbo“, respondeu Eduardo Cabrita, admitindo que “a dimensão simbólica da expressão de afirmação de valores não é destituída de relevância, quer formal, quer de relevância substantiva”.
ZAP
Preocupem-se com o que efetivamente importa. Realmente só posso subescrever as palavas do Sr. José Ribeiro e Castro. Se os deputados e as deputadas da coligação do Governo têm este tipo de preocupações, porque deveremos ser nós comuns cidadãos e cidadãs e nos preocupar com a situação económica do país, com os desempregados e desempregadas, com os desfavorecidos e as desfavorecidas, etc(o) e etc(a)
E a seguir é o que? a loja do cidadão? E já agora para fazer um novo cartão quanto é que me vão cobrar?
Tenham juízo nessa cabecinha que já chega de merda. Há pessoas neste país a passar fome e estes rapazinhos do BE acham que isto é muito importante. O que será deste país com gente desta laia
Porque é que o alto comissário para os refugiados, que quando era primeiro ministro português falava sempre para as portuguesas e para os portugueses, agora não é o alto comissário europeu para as refugiadas e refugiados?
Com tantos assuntos importantes para tratar enquanto responsáveis pela governação de Portugal, estão preocupados em alterar o nome do que se designa anualmente por CARTÃO DE CIDADÃO.
Parece anedota mas não é, Catarina opina e Costa faz.
B.Esquerda,para quando a vossa proposta na AR,de um projeto de grande valor e
não feminista de: Filho de Pai Solteiro.
Sabem o que faz que haja esta situação acerca do Bilhete de Identidade, Cartão de Cidadão, que veio substituir o 1º? São os estudos das Novas Oportunidades que não ensinam nada a ninguém. Desde sempre há palavras que servem para nomear ambos os sexos e nunca houve polémicas… dou o exemplo: pais (refere-se ao pai e à mão, animais (refere.se a machos e fêmeas, tios (refere-se a tios e tias), avôs (refere-se a avós e avôs), primos (refere-se a primos e primas), vizinhos (refere-se a vizinhos e vizinhas)… mas que raio de implicância agora com a porcaria do cartão do cidadão? Teremos que mudar agora tudo só pq o BE exige? Vão primeiro para a escola, aprendam e dp façam-se gente!!! Sinceramente não há mais nada com prioridade para tratar? Inventem outra, porraaaa!
GOSTO DESTE!
A culpa não é deles,e de quem passa cartucho a essa garotada.