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Com 549 novos casos, Portugal regista o número mais baixo de novas infeções desde outubro

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Simone Venezia / EPA

Portugal atingiu, esta segunda-feira, o número mais baixo de infeções diárias desde o início de outubro. Nas últimas 24 horas, o país registou 549 novos casos e 61 mortes por covid-19.

De acordo com o boletim epidemiológico revelado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal registou, esta segunda-feira, mais 549 novos casos e 61 mortes por covid-19. O número de novas infeções é o mais baixo desde o dia 6 de outubro, dia em que foram registados 427 casos.

Já em relação aos óbitos, trata-se do número de mortes mais baixo dos últimos 52 dias.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou mais mortes (33) e mais infeções (278), seguida pela região Norte, com 107 novos casos e oito mortes. O Centro registou esta segunda-feira 48 novas infeções e 15 mortes; o Alentejo, 33 casos e duas mortes; o Algarve, 22 novas infeções e duas mortes.

A Madeira contabiliza hoje 56 novos casos e uma morte e nos Açores foram identificados cinco casos de infeção.

A descida de novos casos ativos mantém-se pelo 21.º dia consecutivo: 80.642 casos, menos 1.699 do que no domingo. Nas últimas 24 horas, recuperaram da infeção 2.187 pessoas – são agora 701.409 desde o início da pandemia.

O boletim dá conta de que há mais 6 pessoas internadas esta segunda-feira, num total de 3.322 pessoas hospitalizadas com covid-19, 627 das quais em unidades de cuidados intensivos (menos 11 pessoas desde domingo).

O dia de hoje fica marcado pela passagem da marca dos 16 mil mortos no total desde o início da pandemia de covid-19 em Portugal. O vírus já vitimou, até ao momento, 16.023 pessoas.

Os dados da DGS indicam ainda que Portugal tem hoje 15 concelhos em risco extremo de infeção face à semana anterior, após a saída de 104 municípios desta lista. Há uma semana, Portugal tinha 119 dos 308 concelhos em risco extremo devido ao número de casos de covid-19, o que representava 38,6% do total. Hoje, o valor situa-se nos 4,8%.

Os 15 municípios que permanecem em risco extremo são Aljustrel, Gavião, Manteigas, Resende, Arronches, Boticas, Rio Maior, Castanheira de Pera, Castelo de Vide, Monchique, Moura, Sernancelhe, Setúbal, Ferreira do Alentejo e Penela.

Esta segunda-feira, o Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e os líderes partidários reúnem-se com especialistas para avaliar a situação da covid-19 em Portugal, antes de nova renovação do estado de emergência.

Liliana Malainho, ZAP //

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28 Comments

      • O problema, e respondo em nome de quem ainda tem juízo, é que os dados fornecidos pela DGS são totalmente errados e minimalistas, visto que veio a público uma confissão que indica uma redução abrupta no número de testes de rastreio. É com esse ponto que se pode referir uma “aldrabice”, parece que o senhor Nuno tem problemas com isso, mas deixe de os ter, para salvaguardar a sua integridade psicológica.
        Para além disso, passámos de 15000 e tal casos – em meados de janeiro – a menos de mil!? Como é que a DGS justificou isto? Assim, considero, honestamente, que anda aqui pirataria, ou marteladas fortes e feias. É mais uma manobra da ladroeira para abrirem as escolas em abril, visto que foram as últimas a fechar.
        Começo, também, a achar que estes governantes e algumas pessoas sem juízo – do povo – têm uma febre ao ensino remoto, e uma adoração pelas aulas presenciais. Querem reabrir as escolas, e não se importam com os cabeleireiros, por exemplo? Ou com as barbearias? É para ficarmos todos com um ninho de ratos a esconder as nossas cabeças?
        Para finalizar, Nuno, não admito e nunca irei admitir que ponha palavras erradas na minha boca. O meu comentário nada tem a ver com o facto de a Terra não ser plana. Por favor, não misture os assuntos, e tente ser justo.

        • O seu comentário não tem nada a ver com a Terra ser plana de facto, mas está ao mesmo nível. Tal como é o caso dos terraplanistas, digo-lhe para procurar informar-se antes de comentar. Saiba que a quantidade de testes realizada depende do número de casos, pois a maior parte dos testes são feitos a contactos dos novos infectados. Logo se há (muito) menos novos infectados é óbvio que só pode haver (muito) menos testes. Não percebo também qual o seu espanto com a descida dos casos no espaço de 6 semanas. A infecção por COVID-19 dura entre 7 a 10 dias, geralmente, excepto nos piores casos. Estamos num confinamento draconiano há 6 semanas. Parece-me não só normal, como também expectável esta redução dos casos. Além disso, a redução no número de óbitos está em linha com as restantes observações. Resumindo, os números da DGS parecem-me correctos e dentro do esperado. O seu comentário é de uma total falta de respeito pelos profissionais da DGS, acima de tudo por nem sequer estar informado sobre como se agendam a maior parte dos testes.
          Cumprimentos.

        • Confirma-se: a Terra é plana!
          Quando não se sabe NADA sobre determinado assunto e se inventam teorias sem qualquer base, o resultado é esse!…

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