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ISCEM não é o único. Há mais 5 politécnicos privados que vão ter de fechar portas

Clonny / Flickr

Além da Escola Superior de Comunicação Empresarial, há mais cinco instituições privadas que vão fechar no próximo ano letivo por não terem o aval da Agência de Acreditação do Ensino Superior.

Além do encerramento do ISCEM, noticiado esta segunda-feira, há mais cinco politécnicos que vão fechar. A notícia é avançada esta terça-feira pelo Observador, que adianta que, além da instituição de ensino do Príncipe Real, em Lisboa, outras cinco escolas do ensino privado vão encerrar.

Dois dos institutos politécnicos estão localizados em Vila Nova de Gaia – a Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo e o Conservatório Superior de Música de Gaia — e os restantes três em Lisboa – o Instituto Superior de Novas Profissões, a Escola Superior de Educação de Almeida Garrett e a Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa.

O encerramento desta última instituição já tinha sido noticiado pelo Diário de Notícias e o motivo é o mesmo para os cinco politécnicos: falta de acreditação para continuarem a ministrar as suas ofertas de ensino superior.

Esta segunda-feira, os alunos do ISCEM receberam um email que dava conta do fecho da instituição de ensino já em setembro. Por outro lado, outros foram avisados por carta de que a escola encerraria e de que seriam encaminhados para cursos idênticos noutras universidades.

Assim, o ISCEM foi o primeiro de seis escolas a não ter luz verde da Agência de Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para continuar a oferecer os cursos, de acordo com informação confirmada por Alberto Amaral, presidente do Conselho de Administração da agência.

No entanto, segundo o matutino, em nenhum destes casos há ainda o despacho para o encerramento compulsivo das instituições, conforme previsto na lei. Enquanto que tal não acontecer, as instituições podem continuar a funcionar dentro da normalidade.

Esse é o caso do ISCEM: embora a decisão de emitir o despacho já esteja tomada, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esclareceu que não o fará antes de estarem salvaguardados os interesses dos alunos.

ZAP //

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