A EDP já está a enviar cartas e emails para avisar os clientes sobre o aumento dos preços.
O aumento dos preços entra em vigor já a 18 de janeiro. A EDP Comercial já está a informar os clientes do aumento, dando-lhes 14 dias para rescindir o contrato e mudar de operador.
Na prática, uma fatura média mensal de 43,1 euros, vai sofrer um aumento de 1 euro, passando para 44,1. A mudança vai afetar os 4,2 milhões de clientes da EDP Comercial.
Segundo o Dinheiro Vivo, os preços da EDP serão 0,80€ mais elevados, em comparação com o mercado regulado. Apesar disso, a energética garante que “mantém os preços competitivos”, exceto na tarifa bi-horária.
A empresa explica que, no caso de um casal sem filhos, por exemplo, os preços mantêm-se 0,4% abaixo do mercado regulado e no caso de um casal com dois filhos , os preços ficam 0,7% abaixo dos preços praticados. Um casal com quatro filhos pagará menos 1,3%.
A empresa garante que teve a intenção “privilegiar famílias” cujo consumo de eletricidade seja mais elevado e optou ainda por não oferecer a possibilidade de regressar à tarifa equiparada ao mercado regulado.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) determinou uma baixa de 0,2% nas tarifas, no próximo ano, no mercado regulado. Os clientes que já passaram para o mercado livre pagam tarifas que não são determinadas pelo Estado e são esses que vão ser afetados por esta subida dos preços no próximo ano.
De acordo com o último relatório sobre o mercado liberalizado da eletricidade feito pela ERSE, a EDP Comercial é o principal operador, em número de clientes, apresentando uma quota de 84%.
Não concordo com a termo “AFINAL” no título da notícia, porque só na EDP Universal (mercado regulado) é que tinha sido anunciada a descida de preços. E essa mantem-se. O que aumenta é o preço na EDP Comercial (mercado liberalizado) e dessa ainda nada se sabia. Por isso, não é “afinal”, porque nada mudou. Lê-se claramente na notícia: “Os clientes que já passaram para o mercado livre pagam tarifas que não são determinadas pelo Estado e são esses que vão ser afetados por esta subida dos preços no próximo ano.”
Aí têm vocês, o verdadeiro significado das privatizações: Sempre que um serviço deixa de ser do Estado (ou seja, de todos nós) e passa a ser um negócio privado, cujo objectivo é como se sabe, o lucro, quem é esmifrado até à quinta casa para maximizar esse lucro, é o mexilhão consumidor. Onde o Estado ainda manda alguma coisa (mercado regulado), o consumidor é protegido porque o Governo sabe que são os cidadãos que o elegem e se não estiverem contentes, pé na bunda!
Parabens pela clareza e lucidez do seu comentario. Concordo inteiramente consigo.
Eu nada escolhi, mantenho-me tal como antes e porque razão recebo então uma carta da EDP informando-me do novo aumento? Uma coisa é certa, não vale a pena virem para aqui tentar vender gato por lebre, os preços da electricidade irão subir e com este outros mais, resultado, aumenta a inflação e o anunciado aumento de salário ou pensões não vai chegar para cobrir os preços inflacionados.
Concordo com tudo excepto que na realidade pagamos na mesma quando é publico, só que em impostos. As empresas só são privatizadas à força quando já está a haver prejuizo a mais, ou seja, antes de ser privatizado não era um negócio sustentável. No caso da EDP ainda é pior porque tem uma quota de mercado muito alta comparado com a competição e por isso praticam os preços que bem entenderem. O que governo tem que fazer é criar leis para que o mercado tenha mais competição, como foi feito com as comunicações. Para já vamos pagar mais.
Mas que grande novidade !!
A redução da energia era só até ao Natal e para aqueles que acreditam no Pai Natal.
Afinal teremos aumentos de 2,5% … e o Mexia já pode ser novamente aumentado.
Como já ganha 5000euros POR DIA, talvez passar para 6000 !
E os nabos da ERSE o que andam a fazer ? A receber luvas da EDP ?!?
Não concordo com a termo “AFINAL” no título da notícia, porque só na EDP Universal (mercado regulado) é que tinha sido anunciada a descida de preços. E essa mantem-se. O que aumenta é o preço na EDP Comercial (mercado liberalizado) e dessa ainda nada se sabia. Por isso, não é “afinal”, porque nada mudou. Lê-se claramente na notícia: “Os clientes que já passaram para o mercado livre pagam tarifas que não são determinadas pelo Estado e são esses que vão ser afetados por esta subida dos preços no próximo ano.”
Aí têm vocês, o verdadeiro significado das privatizações: Sempre que um serviço deixa de ser do Estado (ou seja, de todos nós) e passa a ser um negócio privado, cujo objectivo é como se sabe, o lucro, quem é esmifrado até à quinta casa para maximizar esse lucro, é o mexilhão consumidor. Onde o Estado ainda manda alguma coisa (mercado regulado), o consumidor é protegido porque o Governo sabe que são os cidadãos que o elegem e se não estiverem contentes, rua!
EDP sempre a chular o pagode
Em vez de comentarem com frases pseudo-inteligentes pensem nas várias vertentes do preço da electricidade e o significado de tal subida.
Houve aumentos devido à introdução (e aumento das já existentes) de novos impostos e taxas que afectam o sector energético português.
Quando se dá um aumento de imposto, ao contrário de quem pensa o contrário, quem paga é o consumidor.
Como tal, se querem criticar, façam criticas dirigidas a quem de direito, pois as empresas têm o dever de respeitar as decisões governativas e assiste-lhes o direito de transferir esses custos para o cliente.
Ação – reação.
Esta é a parte que o governo não quer falar. Aumentam impostos para grandes empresas e o mercado adapta-se. Estou a ver que não vai ser um ano fácil para PS/CDU/BE/PAN e nem para os portugueses.
Há pelo menos um aspeto das alterações de tarifário que não foi claro e não me parece razoável.
O custo do kw/h que anteriormente era independente da potência contratada (que era paga noutro fator da fatura), passou a ser também diferente em função da potência contratada.
Foi essa a explicação que me foi dada quando questionei ontem a EDP do porquê do kw/h que me foi comunicado ser aplicável em 2018 ser diferente do de um colega de trabalho (que tem contratada potência mais baixa).