Em 2020, os festivais de verão viram-se obrigados a adiar as suas edições, mas este ano não será muito diferente. Até ao momento, 16 decidiram voltar a adiar para 2022.
Segundo a APORFEST (Associação Portuguesa dos Festivais de Música), 15 festivais decidiram voltar a adiar para 2022. A este levantamento junta-se o SonicBlast, em Caminha, que, na sexta-feira, ainda não tinha oficializado o adiamento junto da associação. Entretanto, anunciou nas redes sociais.
A maioria mantém a data para 2021, na esperança de ter público ainda que com novas regras sanitárias, destaca o ECO.
O primeiro grande festival a adiar foi o NOS PrimaveraSound, em março, numa “dolorosa decisão” que se deve “às incertezas que neste momento rodeiam os grandes espetáculos” e que inviabilizam “trabalhar com normalidade na preparação do festival”.
O festival terá lugar entre 9 e 12 de junho de 2022.
O NOS Alive também adiou o evento para o próximo ano. No Instagram, a organização escreveu que “não é uma decisão tomada de ânimo leve”, mas sim a pensar na “responsabilidade” e “segurança” de todos os envolvidos.
Algés voltará a receber o festival nos dias 6, 7, 8 e 9 de julho de 2022.
Já o Marés Vivas decidiu adiar para os dias 15, 16 e 17 de julho de 2022, “devido às incertezas que ainda nos rodeiam”. “Sem garantias de que em julho estejam já reunidas todas as condições para que possamos trabalhar com normalidade na sua preparação e celebração, não nos resta outra alternativa se não o adiamento.”
A estes quatro festivais já mencionados, juntam-se os Sons de Vez (Arcos de Valdevez); ID_No Limits (Cascais); Maktub Soundsgood (Madeira); Hard Metal Fest Mangualde (Mangualde); Voa – Heavy Rock Festival (Corroios); EDC Portugal (Portimão); Rock in Rio Lisboa (Lisboa); Festival Musa Cascais (Cascais); Solnaro Festival (Braga); Boom Festival (Idanha-a-Nova); Dancefloor – Jump to the Floor (Leiria) e Bons Sons (Cem Soldos).