Uma equipa internacional de cientistas, liderados por astrofísicos da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, identificou 316 planetas menores. Destes, 139 eram até então totalmente desconhecidos.
Graças ao Estudo de Energia Obscura (DES), que recolheu dados espectroscópicos de infravermelho e infravermelho próximo do céu do hemisferio sul entre 2013 e 2019, foi possível detetar planetas menores distantes, incluindo asteróides e planetas anões.
O estudo, inicialmente projetado para estudar galáxias distantes e supernovas, revelou-se útil na descoberta de objetos transneptunianos (TNOs), corpos estão a cerca de 4,5 mil milhões de quilómetros do Sol, o equivalente a 30 vezes a distância entre a Terra e o Sol.
Ao todo, a equipa identificou 316 TNOs. Destes, 139 não tinham ainda sido documentados.
Conhecem-se atualmente 3 mil destes objetos, sendo Plutão, que há pouco tempo foi “despromovido” a planeta anão o maior conhecido destes corpos.
Os cientistas acreditam que esta descoberta pode ajudar a comunidade científica a encontra o hipotético Planeta Nove, também conhecido por Planeta X. Este mundo, proposto pela primeira vez em meados de 2016, explicariam a órbita de um aglomerado de TNOs. Contudo, até ao momento, não há nenhuma evidência deste planeta.
Os resultados da investigação foram publicados na revista The Astrophysical Journal.