/

Forças Armadas ainda à espera dos 10 milhões para combate aos incêndios

2

Miguel A. Lopes / Lusa

Em janeiro foi aprovada uma lista que dava às Forças Armadas 10 milhões de euros para aquisição de material de combate aos incêndios, mas a verba ainda não foi desbloqueada.

Faltam dois meses para começar a época de incêndios e os 10 milhões aprovados em Conselho de Ministros em janeiro para as Forças Armadas investirem em material de combate aos incêndios ainda não foram desbloqueados, escreve o Correio da Manhã.

Em causa estão 4 milhões destinados a maquinaria pesada, equipamento destinado a abrir caminhos/faixas de corta-fogo, 2,5 milhões para viaturas táticas com meios de comunicações e localização e 1,5 milhões para meios de apoio à decisão e comunicações, que servirão de redundância quando os do SIRESP falharem.

A Força Aérea recebeu do Governo um papel reforçado de comando e controlo dos meios aéreos e deverá ainda receber dois milhões de euros para equipar com câmaras fotográficas e sensores as aeronaves C-295 e P-3 CUP, para deteção de incêndios nascentes.

Oitocentos mil euros vão para equipamento como cozinhas e postos de saúde, sobretudo a entregar à Marinha, para ajuda às populações e bombeiros.

“Na sequência do que aconteceu o ano passado, estamos no processo de aquisição de meios materiais para equipar Exército, Marinha e Força Aérea, para que o nosso apoio seja mais eficaz”, disse o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, ao matutino.

ZAP //

2 Comments

  1. ja nao precisam dos 10 milhoes
    este ano podemos estar descansados, deve haver menos fogos
    area ardida que ja nao vai arder, a limpeza das matas (os donos com medo das multas abateram as arvores todas, por isso ja nao ha pinheiros nem eucaliptos para arder)
    com estas medidas do governos, o povo pode estar mais descansado, rssss

  2. Ao que parece Portugal está deserto os incendiários emigraram todos e são aos milhares, somos o país com mais gente a gostar de fósforos por metro quadrado, as árvores foram cortadas a torto e a direito, sem dó nem piedade, os fogos vão ser combatidos por terra, mar e ar, por isso não há fogueira que resista. Os poucos que ficaram no Portugal rural não vão poder fazer lume para assar as sardinhas e, sem recursos, sem trabalho, só lhe resta a solução da década de sessenta do século XX, pegar na valise e no fogareiro a petróleo dos nossos avós e partir, mais uma vez para Champigny.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.