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As galinhas têm a capacidade de raciocinar (e até podem ser maquiavélicas)

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As galinhas podem não ser as aves mais brilhantes do reino animal, mas um novo estudo da Universidade Emory, nos EUA, sugere que a sua inteligência pode ter sido subestimada.

Os cientistas descobriram que as galinhas têm personalidades distintas, habilidades numéricas e mostram auto-consciência, entre outras características.

Segundo a neurocientista Lori Marino, autora do estudo publicado na revista Animal Cognition, estas aves são conhecidas como tendo falta de certas características psicológicas que reconhecemos nos animais inteligentes”.

No entanto, a investigadora revela que as galinhas têm a capacidade de discriminar indivíduos, “exibindo interações sociais maquiavélicas e aprendendo socialmente de maneiras complexas e semelhantes aos seres humanos”.

Se esta teoria se verificar, o cérebro das galinhas utiliza estratégias “maquiavélicas” como a mentira ou a criação de grupos sociais para garantir a sua sobrevivência.

No estudo realizado pelos cientistas, cinco galinhas de 30 semanas foram obrigadas a dar bicadas um ecrã tátil para receberem uma recompensa alimentar após 6 minutos.

As galinhas mostraram que eram capazes de estimar o intervalo de tempo, mostrando um aumento da frequência de bicadas quando o tempo estava quase a acabar.

De acordo com os especialistas, estas aves são capazes de realizar um auto-controlo quanto se trata de esperar por uma recompensa.

As galinhas são ainda capazes de sentir emoções negativas e positivas, incluindo medo, antecipação e ansiedade.

ZAP //

3 Comments

  1. E andam estes cientistas a fazer estudos para concluir o que eu constatei com 9 anos, quando eu adorava torturar as galinhas lá do capoeiro. Quando elas pressentiam a minha chegada ficavam extremamente inquietas e refugiavam-se nos cantos. Isso manifesta sinais de stress e ansiedade. Eu adorava fazer aquilo e ainda hoje sinto alguma satisfação quando relembro esses episódios. Algumas das torturas consistiam em pegar num caule de mato e acoita-las com o lado dos picos. Outra era usando chibatas de vime. Era ver as expressões de resignação delas. Acho que agora seria levado a tribunal, mas com 9 anos certamente não seria nem preso nem condenado a nada. O meu nome é Zé Gordo 🙂

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