Uma equipa de arqueólogos descobriu a mais antiga garrafa de vinho do mundo – e ela vem da Madeira.
A garrafa, ainda selada e com o vinho bem preservado no interior, data de cerca de 1679 e foi encontrada quando os arqueólogos escavavam, junto à Torre de Londres, a garrafeira de um militar britânico do século XVII.
É provável que a garrafa recém descoberta deste vinho da Madeira do século XVII tenha sido feita com uvas colhidas em princípios ou meados da década de 70 de mil e seiscentos, tendo sido então embarcado da Madeira para as colónias britânicas nas Caraíbas.
A garrafa terá depois regressado a Inglaterra, atravessando novamente todo o Atlântico.
No século XVII, o vinho da Madeira não era fortificado – não lhe era adicionado aguardente, como hoje se faz.
Provavelmente o dono terá experimentado outra garrafa da mesma colheita, não gostou do sabor e pô-la de lado. Sabemo-lo, porque uma garrafa aberta com quase todo o vinho no interior foi encontrada ao lado da garrafa fechada.
O vinho pertencia ao artilheiro-mor de Inglaterra, um oficial de artilharia da Torre de Londres, cuja casa foi demolida nos anos 70 do século XVII e reconstruida na década seguinte.
Foi durante a demolição que a velha garrafeira foi desactivada e enchida de terra.
As duas garrafas foram abandonadas neste local, onde se mantiveram até hoje.
Originalmente, o vinho tinha provavelmente 10 ou 12% de álcool e um conteúdo de açúcar muito baixo.
Contudo, passados 320 anos, o seu nível de álcool desceu até aos seis por cento, mas o seu gosto e textura parecem ter-se mantido inalterados.
Esta noticia é de 1999! Já tem mais de 15 anos!
http://www.independent.co.uk/news/1679-a-very-good-year-for-madeira-1131405.html
Tenham piedade!
Oh… pá … o tipo não tem culpa de não pesquisar as notícias como deve de ser….
Continua a ser a mais antiga garrafa de vinho do mundo. 🙂
Concordo com o AP, não havia necessidade!
Notícia mais antiga do mundo descobre garrafa de vinho mais antiga em cave razoavelmente antiga enterrada por antigo militar britânico com mau gosto igual ao contemporâneo…
É sinal que nós cá fazemos bons produtos.