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A nova coleção da Zippy é “Happy”, mas não teve um final feliz

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(dr) Zippy

A nova coleção da marca de roupa de criança Zippy, lançada no início do mês, teve um resultado infeliz nas redes sociais. As peças sem géneros estão a ser fortemente criticadas por muitos consumidores. A polémica apanhou a empresa de surpresa, mas já reagiu.

Be you, be colorful, be free, be happy é o slogan da nova linha de roupa que suscitou polémica. A nova linha para crianças da Zippy é caracterizada pelas cores e pela versatilidade, composta por roupas sem género.

A marca lançou a sua primeira linha ungenderedHappy – no início deste mês com o objetivo de celebrar a individualidade e a liberdade de expressão. A coleção unissexo está, no entanto, a ser fortemente criticada por muitos consumidores, especialmente nas redes sociais, que acusam a empresa de estar a promover a ideologia homossexual.

As peças de roupa, que podem ser usadas tanto por meninos como por meninas, incluem o cor de rosa da mesma forma que incluem o azul, mas também outras cores que, segundo a campanha da marca, procuram representar a personalidade da criança.

A linha é uma inspiração dos anos 80 e do estilo mais desportivo e colorido que se usava frequentemente na altura. A Happy é também uma forma de celebrar e difundir, através de uma só coleção, o conceito de togetherness.

Tudo começou quando a marca publicou no Facebook as fotografias dos modelos unissexo que estão à venda nas lojas Zippy. A publicação foi inundada de comentários negativos, tendo nascido, inclusive, uma hashtag  – #DeixemAsCriançasEmPaz – que se movimenta contra a edição unissexo.

“As crianças nascem rapazes e raparigas, e não vai ser uma moda estapafúrdia que vai mudar a biologia, a ciência e a evolução antropológica do ser humano. Zippy nunca mais”, escreveu uma internauta na publicação (Patrícia Sousa Uva). “Como não pactuo com a agenda ideológica, a Zippy acaba de perder uma cliente assídua, com vários filhos. Não voltarei a fazer compras nesta loja” (Joana Bento Rodrigues).

Os comentários negativos associam a marca a ideologias e movimentos, mas há também espaço para respostas que mostram apoio à nova campanha da Zippy, elogiando a iniciativa da marca e a reutilização de peças de roupa. “É difícil e desconfortável, mas o caminho certo é mesmo assim“, apontou uma utilizadora (Rita Tomás).

Filipa Bello, Brand & Creative director da marca, afirmou à revista Marketeer que a marca sabia que o lançamento desta coleção poderia suscitar diferentes reações por parte do público. “Sendo Portugal um país de raízes muito tradicionais, foi neste mesmo país que decidimos fazer a experiência.”

Em resposta às reações que se têm vindo a acumular no Facebook, a marca respondeu, num comunicado enviado ao Público, que “a coleção Happy não tem qualquer associação a ideologias ou movimentos, sejam eles quais forem”, esclarecendo ainda que se trata de uma coleção cápsula com peças unissexo “que podem ser usadas tanto por meninos como por meninas”.

As opiniões dividem-se entre os apoiantes que passaram a ser novos clientes da marca e os pais que dizem não querer que os filhos vistam mais peças da Zippy. Mas a verdade é que a coleção está disponível nas 50 lojas físicas de norte a sul do país e também online.

10 Comments

  1. a idiotice que está tão em voga nos USofA já cá chegou pois claro.

    há que estupidificar cada vez mais as crianças e pelos vistos os parvos dos paizinhos que vão nestas ondas.

    meus amigos isto é clarinho como a água, há dois géneros, masculino e feminino sem qq margem para dúvidas como o ADN e a ciência nos diz, já para nem sequer falar na religião.

    são factos, não são feelings…que esta gentinha tanto gosta.

    daqui a pouco estamos como em França onde os idiotas lá do sítio agora resolveram em documentos oficiais dizerem que as crianças não têm pai e mãe mas sim progenitores.

    nos USofA e Canada, terrinhas de onde estas parvoíces se espalham ainda estamos pior, bem pior, já já segundo a malta dos feelings, mais de 300 géneros ah e tal parece que tb algo que designam de fluído, ou seja, são o que lhes apetece dependendo do momento.

    imaginem que uma vossa filha está a usar o WC e um gabiru resolve achar que naquele momento é do género feminino e de repente acha que tb pode usar o mesmo WC….
    isto não é criatividade minha, já aconteceu n vezes nos USofA.

    • Ovigia! Vai rezar 3 pais nossos e nada d beijos no Papa que ele não permite…e atira-T ao mar e diz q t empurraram… lol…

      • não estragues o nome que usas para comentar.

        é que esse sr era bem mais inteligente que tu.

    • o ADN e a ciência não dizem o que você diz que dizem… informe-se melhor, pela saúde das nossas crianças.
      Os caracóis são hermafroditas, há peixes que mudam de sexo, há animais que se repoduzem e não têm um macho no mundo, os golfinhos são homossexuais e a lista continua até à exaustão.

      tem graça: a religião não apregoa amor e tolerência, paz. porque tanta crítica a pessoas que não lhee fizeram mal nenhum. seja do género que quiser, por favor, mas, será que podemos ser gente em vez de ser constantement reduzidos a aparelhos sexuais apenas? ouserá que somos todos obrigados a não passar de um nível determinístico de máquinas reprodutoras ao estilo de bactérias ou de gado inseminado sem qualquer preocupação com o bem estar da população que estamos a criar!?
      é que um gráfico de densidade populacional das acerebradas bactérias que cuja população cresce infalivelmente até esgotar os recursos nutricionais que tem e depois se extingue miserávelmente em massa até se extinguir ou haver de novo alimento disponível, não é propriamente o futuro que desejo para as nossas gerações futuras.

      Deixe lá os casacos serem coloridos. e lembre-se: o hábito não faz o monge!

  2. De facto, o que não se faz por dinheiro!!!!

    As crianças ainda nem perceberam bem a diferença biologica e já as estão a bombardear com estas m**das de “sem género”…

  3. Adoro a coleção deixem as crianças escolherem o que vestir a minha filha não tem jeito só andar de Rosinha e filhinhos.as cores são lindas.

  4. Não há mais nada para criticar?
    Parabéns à Zippy que pensou em famílias que não são ricas e podem passar as de um filhos para uma filha ou vice-versa.NO
    Sou da década de 70 e era assim. NO GENDER! Sabia lá se as calças eram das minhas irmãs ou dos meus primos! Quem não passou por isso na infância?
    Tenho um casal de filhos com ano e meio de diferença. E na idade tenra, o que mais queremos é roupa prática que dê para os dois. Nós é que somos preconceituosos e obrigamos as crianças a usarem o azulinho e o rosinha…

  5. Por favor é só roupa, que diferença faz ?!!! Realmente esta limitação de mentes é assustadora, qual o problema de roupa unisexo, o rapaz não é menos rapaz, nem a rapariga menos rapariga. Parabéns pela ideia inovadora da marca.

  6. O meu filho usou ZIPPY desde o nascimento; a relação preço/qualidade é imbatível e tem peças usadas muitas dezenas de vezes como novas…. É SÓ ROUPA!!!!! E até é gira! Que coisa…
    Faz hoje 16 anos e como é muito alto, mesmo a ZIPPY q/sempre teve tamanhos grandes, deixou de servir aos 13/14… façam mas é o favor de ser felizes e deixem-se de cenas parvas!

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