Vladimiro Feliz apresentou esta quarta-feira a sua candidatura à Câmara do Porto. Sem medo de afirmar que está na corrida para ganhar, assume que perder a Câmara do Porto “será uma derrota pessoal”.
Esta quarta-feira, Vladimiro Feliz assumiu que está na corrida à Câmara Municipal do Porto para ganhar e afastou a hipótese de vir a assumir pelouros num futuro mandato na sequência de um acordo pós-eleitoral com o independente Rui Moreira.
O objetivo do seu projeto é, conforme cita o Público, “a qualidade de vida dos portuenses e a capacidade de estar à altura do prestígio e da credibilidade, nacional e internacional, das instituições e forças vivas da cidade”.
“O meu compromisso pela dignidade que este lugar merece é com a causa pública, com a cidade e com os portuenses, pelo que nunca me servirei deste lugar para obter qualquer vantagem pessoal ou como catapulta para outros voos”, disse.
Feliz elogiou o legado de Rui Rio, presidente do PSD, ao leme da cidade durante três mandatos. “Regresso orgulhoso do legado e de uma equipa que desenvolveu uma política de contas certas e entregou uma cidade mais coesa, com mais qualidade de vida e com uma dinâmica de desenvolvimento de longo prazo.”
A governação de Rui Moreira mereceu algumas críticas, desde já o facto de o Porto ter perdido “o ADN reformista e transformador” e de ter entrado “gradualmente em modo de câmara lenta“.
“Não soube aproveitar a oportunidade, ainda mais com a vantagem de ter herdado uma casa arrumada e com as contas em ordem”, disse Feliz.
Ao jovens, o candidato laranja defendeu uma cidade capaz para que “não tenham de abandonar o Porto quando procuram habitação própria, por não terem uma oferta de habitação equilibrada”.
“Queremos um Porto que lidere as melhores práticas de mobilidade urbana sustentável, uma cidade pensada para as pessoas, fazendo do sistema de mobilidade pública uma verdadeira opção para nos levar de um ponto ao outro”, elencou o candidato.
“Queremos o Porto a ser mais Porto, e a ocupar um espaço que sempre foi seu, o de marcar o ritmo do desenvolvimento nacional, com o seu espírito empreendedor, reformador e transformador”, rematou Vladimiro Feliz, que quer tirar o Porto da “câmara lenta”.