Villas-Boas prepara revolução no departamento de comunicação do FC Porto

Miguel A. Lopes / Lusa

Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto

André Villas-Boas já comunicou a Francisco J. Marques e Diogo Faria, que ganharam notoriedade com o caso da divulgação dos emails do Benfica, que serão despensados do departamento de comunicação do FC Porto.

Os responsáveis pela comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques e Diogo Faria, estão prestes a deixar o clube. A nova direção dos dragões, liderada por André Villas-Boas, está em negociações avançadas para a saída dos dois rostos da comunicação do clube. Francisco J. Marques ocupava o cargo de diretor de comunicação, enquanto Diogo Faria era responsável pelos conteúdos.

As saídas, embora ainda não oficialmente consumadas, deverão ser confirmadas em breve, visto que ambos já foram informados do desejo da nova liderança de proceder a estas mudanças. A decisão de afastar Marques e Faria parece ser definitiva e já comunicada aos envolvidos, avança o Público.

Francisco J. Marques e Diogo Faria foram figuras centrais na controvérsia em torno da divulgação de emails do Benfica em programas televisivos do FC Porto. Marques recebeu correspondência eletrónica do Benfica de uma fonte anónima e expôs, publicamente no Porto Canal, alegações de corrupção e influência por parte do clube da Luz.

Este episódio resultou na publicação de um livro, “O Polvo Encarnado”, escrito por Francisco J. Marques e Diogo Faria, que aprofundava as alegações feitas sobre o Benfica. O caso levou ambos a tribunal, onde foram condenados em primeira instância. Francisco J. Marques foi sentenciado a um ano e 10 meses de prisão, com pena suspensa, por violação agravada de correspondência e ofensa a pessoa coletiva. Diogo Faria recebeu uma pena de nove meses de prisão, também suspensa por um ano, por violação de correspondência.

As penas foram posteriormente agravadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Francisco J. Marques viu a sua pena aumentada para dois anos e seis meses de prisão, em regime de pena suspensa. Diogo Faria teve a sua pena ajustada para um ano e cinco meses de prisão, igualmente suspensa.

ZAP //

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