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Vila francesa oferece 2.000 euros a quem decifrar uma misteriosa mensagem esculpida numa rocha

Donald / Twitter

“Pedra Roseta” localizada na região francesa de Plougastel-Daoulas

Uma pequena vila francesa está a oferecer uma recompensa de 2.000 euros para quem conseguir ajudar o Governo local a decifrar uma misteriosa mensagem esculpida numa rocha com mais de 200 anos.

De acordo com a LCI, a misteriosa pedra, que está localizada numa zona de difícil acesso na cidade de Plougastel-Daoulas e que só pode ser vista quando a maré desce, tem 20 linhas de símbolos e letras gravadas.

As suas inscrições valeram-se a comparação com a “Pedra Roseta”, considerada a grande estela do antigo Egito, crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos.

Palavras em letras maiúsculas, desenhos de barcos à vela e algumas figuras que parecem datar de há, pelo, menos 200 anos (entre 1786 e 1787) podem ser vistas a olho nu na pedra. Porém, até agora, ninguém foi capaz de decifrar o seu significado.

Por esse mesmo motivo, as autoridades locais lançaram um apelo mundial a linguistas, historiadores e outros especialistas que possam ajudar na “tradução” da mensagem. Em troca pelo trabalho prestado, a vila francesa oferece uma recompensa de 2.000 euros.

“Perguntámos a historiadores e arqueólogos por aqui, mas ninguém foi capaz de elaborar a história por trás da rocha. Então pensámos que talvez no mundo existam pessoas que tenham o tipo de conhecimento especializado de que estamos a precisar. Em vez de permanecer na ignorância, lançamos uma competição”, disse Dominique Cap, presidente da vila Plougastel em declarações à BBC.

Os participantes devem a várias a questões como quem gravou a pedra, em que idioma e codificações e para dizer o que, devem ser respondidas de acordo com o site Chasses au Tresor (caças ao tesouro). Quando as inscrições terminarem, em novembro, um painel de jurados escolherá a interpretação mais plausível.

A iniciativa foi apelidada de “O Mistério de Champollion em Plougastel-Daoulas”, em homenagem a Jean-François Champollion, o linguista que decifrou a Pedra de Roseta no século XIX.O município acredita que desvendar esta mensagem pode ajudar a melhor compreender a história da aldeia. Há várias teorias sobre a mensagem, que sustentam que esta pode estar escrita em bretão antigo, basco ou até russo.

ZAP //

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