Os recentes prejuízos da TAP levaram a que o CEO fosse chamado ao Parlamento para prestar esclarecimentos. Está ainda a pairar no ar uma nova ameaça de greve na época alta do Verão.
Nas últimas semanas, a gestão da TAP, liderada por Luís Rodrigues, tem enfrentado desafios significativos.
Além das dificuldades inerentes ao plano de reestruturação e à necessidade de equilibrar o rácio entre massa salarial e receitas, a empresa agora lida com a ameaça de greve do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA).
O sindicato emitiu um pré-aviso de greve para os períodos de 21 a 28 de junho e de 5 a 12 de julho, além de trabalho suplementar e deslocações em serviço a partir de 18 de junho, indefinidamente, refere o Jornal de Negócios.
Luís Rodrigues, que iniciou o seu mandato em abril de 2023, conseguiu inicialmente acordos favoráveis com os sindicatos, garantindo um verão sem percalços e lucros recordes. No entanto, a situação atual é mais complexa. Os custos com pessoal aumentaram 57% no primeiro trimestre de 2024, atingindo 194 milhões de euros, o que levou o ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, a alertar Rodrigues sobre a necessidade de respeitar o rácio acordado com Bruxelas. Consequentemente, Rodrigues voltou a negociar com os sindicatos para ajustar as condições.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) foi o primeiro a colaborar, adiando aumentos salariais e abdicando temporariamente de majorações de horas noturnas e feriados para ajudar a TAP a lidar com os custos. No entanto, a companhia ainda enfrenta um custo de cerca de 60 milhões de euros devido a compensações pagas aos pilotos por exceder o limite de contratações externas em 2023. Esta despesa será explicada por Rodrigues no Parlamento, após o Chega e o PSD pedirem uma audição de esclarecimento.
A iminente greve dos técnicos de manutenção, segundo Jorge Alves, presidente do SITEMA, deve-se ao não pagamento dos aumentos salariais acordados, considerados “inaceitáveis“. A equipa de Luís Rodrigues enfrenta agora o desafio de resolver esta questão antes do dia 18 de junho para evitar a paralisação.
A administração da TAP está assim entre a espada e a parede devido às pressões para cumprir os rácios financeiros acordados com Bruxelas e os prejuízos dos dois últimos trimestres, ao mesmo tempo que tem de honrar os compromissos com os sindicatos para evitar novas greves durante a época alta.
Vi, há dias, a Lucinda com a mão esquerda com mercúrio. Se calhar, foi alguém que lhe bateu com a mão direita.
Depois do jackpot vem a orgia romana, nada que não se esperasse…Um ano de lucro e daqui para a frente é torrar dinheiro em tachos até nova privatização ou falência. O que dizem agora os chuchas? De quem será a culpa?
Custo com pessoal aumentaram 57%!!!!! Genial “Administraö#ao”.
COm encargos com pessoal altissimos, a empresa não é lucrativa. E, com sindicatos a “mandarem e a ameçar” não há ninguem no Mundo interessado em comprar um “cancro”.
Pagam os tugas.
Acabem com a TAP o mais rápido possível !!! O “Zé” está cansado de pagar para essa gente. Não podemos continuar a manter empresas que só dão prejuízo, estamos em tempo das “vacas magras” e ´há necessidade de apertar o cinto onde deve ser; Os milhões que já lá investiram (sem proveito) fazem falta noutros sectores como, por exemplo, na saúde. Haja bom senso e pensem mais nos portugueses que são obrigados a sobreviver com uns míseros euros.