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Vacinas contra meningite B e HPV para rapazes no Programa Nacional de Vacinação em 2020

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Sanofi Pasteur / Flickr

As vacinas contra a meningite B, o rotavírus e contra o vírus do papiloma humano (HPV) para rapazes vão passar a fazer parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV), que vai ser alterado a partir de 1 de outubro.

Segundo noticiou o Observador, as alterações ao PNV foram anunciadas, esta sexta-feira, pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e pelo secretário de Estado da Saúde, António Sales.

A vacina da meningite B vai ser alargada a todas as crianças “aos dois, quatro e 12 meses”, lê-se numa nota divulgada na conferência de imprensa, e aplica-se a crianças nascidas a partir de 1 de janeiro de 2019.

A vacina contra o HPV para os rapazes será administrada em duas doses, a partir dos 10 anos. “Aplica-se aos nascidos a partir de 01 de janeiro de 2009, podendo o esquema de vacinação ser iniciado ou completado, de acordo com a história vacinal individual”.

No caso da vacina contra o rotavírus passa a integrar o programa, mas apenas “para grupos de risco” ainda a definir “em Norma da Direção-Geral da Saúde [DGS]”.

Numa entrevista ao Observador, em outubro, Graça Freitas falou sobre as três vacinas. Sem revelar que vacinas iriam ou não ser incluídas no programa, disse que foi feita uma avaliação custo-efetividade e que a vacina do HPV para rapazes está “no limiar do que é custo-efetivo ou não é”.

“Quando um país como nós tem elevadíssimas taxas de cobertura no sexo feminino, é muito difícil que a vacina [do HPV para os rapazes] seja custo-efetiva, porque isso funciona como reservatórios do vírus”, acrescentou.

Explicou ainda que a inclusão de vacinas para “determinados grupos de risco” no PNV era a forma que tinha de “garantir que sempre vão ter sustentabilidade financeira e que ninguém as põe e tira”.

A inclusão destas três vacinas no PNV sem consultar a DGS provocou polémica. Na altura, a DGS pediu mais tempo para se realizarem estudos sobre as vacinas e Governo decidiu esperar pelo parecer técnico, referiu o Observador.

Para a Diretora-Geral da Saúde, os deputados deviam “ter tido um bocadinho mais de confiança nos seus próprios órgãos técnicos”.

“A Direção-Geral é uma instituição do Ministério da Saúde e é escrutinada pelos parlamentares. Eles tinham forma de nos escrutinarem, recomendarem e saberem o que nós estávamos a fazer. Dito isto, as coisas poderiam ter ocorrido de outra forma, obviamente”, afirmou.

ZAP //

4 Comments

  1. Mais a vez o estado misandrico sacrifica o gênero masculino em prol do feminino, os homens não precisam da vacina mas vão ser obrigados a apanhar lá, existe alguma vacina que as mulheres apanhem em prol dos homens?!..
    Este estado não tem o mínimo respeito pelo gênero masculino ao expor ló a risco desnecessários!..
    Vale tudo pelo feminazismo!

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