O portal de agendamento das vacinas esteve aberto, durante alguns minutos, nesta sexta-feira de manhã, para a marcação para pessoas com mais de 45 anos, mas foi um erro. A vacinação para esta faixa etária só arranca a partir da tarde.
O site onde é feito o agendamento das vacinas anunciou, durante a manhã, a abertura da marcação para as pessoas com mais de 45 anos. Mas a opção só esteve disponível durante cerca de uma hora, pois foi um erro, segundo apurou a TVI24.
Apesar disso, “várias pessoas nessa faixa etária conseguiram fazer o agendamento“, aponta o Público.
A abertura oficial do processo de vacinação dos maiores de 45 anos só vai acontecer, contudo, durante a tarde. Não se sabe, assim, se o agendamento feito por aquelas pessoas será válido.
O Público acrescenta que as primeiras vacinas na faixa etária entre os 45 e os 49 anos estão a ser agendadas para dia 14 deste mês.
O agendamento da vacinação para os maiores de 40 anos arranca no próximo domingo, 6 de Junho.
Neste momento, já está a decorrer a vacinação das pessoas com mais de 50 anos.
Entretanto, o coordenador da task force para o plano de vacinação anunciou que vai ser criada uma “casa aberta” para chegar às pessoas acima dos 70 anos que ainda não foram vacinadas. Essas pessoas poderão, assim, ser vacinadas sem marcação.
OMS não recomenda vacinação de crianças (para já)
A task force está também a estudar a forma como vão ser vacinados os imigrantes ilegais, além de estar a estudar as vantagens e os riscos de imunizar as crianças e jovens.
A especialista em vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Kate O’Brien, aponta que vacinar as crianças contra a covid-19 não é uma prioridade perante a escassez de doses.
Assim, a OMS defende que as crianças não devem ser o foco dos programas de imunização, mesmo com um número crescente de países ricos a autorizar a vacinação contra o coronavírus em adolescentes e crianças.
“As crianças têm um risco muito baixo de contrair a covid“, nota O’Brien que é pediatra e directora do departamento de vacinas da OMS. Para a responsável, a justificação para imunizar crianças era interromper a transmissão, em vez de protegê-las de adoecer ou morrer.
O’Brien afirma que é fundamental garantir que os profissionais de saúde e os idosos, ou aqueles com doenças subjacentes, sejam vacinados antes de adolescentes e crianças.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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