Utentes à espera de cirurgia vão poder escolher hospital privado de forma mais simples

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Caso o tempo de espera não seja cumprido pelo SNS, os utentes inscritos para cirurgia vão poder escolher um hospital privado para fazer a operação por SMS.

São muitas as pessoas que esperam mais do que o permitido para uma cirurgia no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Como solução, os utentes vão passar a poder escolher por SMS se querem, como alternativa, ser operados numa unidade privada.

Seja qual for a escolha, os custos ficam sempre a cargo do SNS.

Esta medida facilitadora consta no novo Sistema Nacional de Acesso a Consultas e Cirurgias (SINACC); e, segundo o Jornal de Notícias (JN), o objetivo é que o novo sistema esteja implementado em todo o país em novembro ou dezembro.

O SINACC vai substituir o atual Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), trazendo novas regras para as listas de espera de consultas e cirurgias e uma revisão dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG).

Como detalha o JN, passará a haver dois níveis de prioridade na lista de espera, uma para casos urgentes e outra para casos normais.

Para os “casos normais”, se preferirem, os utentes vão poder entrar numa “pool”, lista a que os hospitais privados poderão aceder, quando o tempo máximo de resposta não for cumprido pela rede pública. Caso não aceite o utente mantém-se na lista do hospital público.

Ao JN, Joana Mourão, coordenadora do grupo de trabalho responsável pelo desenvolvimento do SINACC, explica que, caso não sejam operados no SNS no tempo recomendado, os utentes passarão a ter duas hipóteses.

  • ou lhes é “enviado um SMS com um número e pode proativamente dirigir-se a uma unidade convencionada e propor-se para lhe ser feita ali a cirurgia”;
  • ou pode ser contactado pelos privados ou pelo setor social com a proposta de realização da cirurgia.

Joana Mourão considera que enviar um SMS torna-se “mais simples” do que enviar uma carta, como ocorre hoje com os vales-cirurgia.

A partir de 15 de setembro, o IPO de Lisboa, a ULS de Coimbra e a ULS do Alto Ave (Guimarães) começarão a testar o novo sistema.

ZAP //

1 Comment

  1. Isso Sr Montenegro! Se for complicado vai para o Público, mas como o Público está super lotado e o Privado não faz porque não é rentável, o cidadão vai estar condenado à morte. Nem ter dinheiro vai adiantar!
    Este Governo ainda não percebeu que a melhor garantia de saúde para os ricos é ter o SNS a funcionar bem.
    Vai perceber com o tempo!

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