A Universidade Nacional Al-Farabi, em Almaty, no Cazaquistão, divulgou dados de cerca de 190 estudantes, que incluiam nomes, idades, números de telemóvel, NIF e até informações sobre virgindade.
A revelação que fez explodir o escândalo em torno da Universidade Nacional Al-Farabi veio à tona após funcionários médicos da instituição terem partilhado informações confidenciais, que incluiam resultados de exames ginecológicos realizados a centenas de alunas.
Segundo o BNN, ainda não está claro por que motivo a universidade recolheu dados tão sensíveis, nem se os exames eram obrigatórios. O que é certo é que as informações acabaram por ser difundidas em vários grupos universitários.
Os dados, referentes a cerca de 190 alunas com idades compreendidas entre os 17 e os 21 anos, incluiam nomes, idades, números de telemóvel, NIF e informações sobre virgindade.
Em resposta ao escândalo, que toma proporções cada vez maiores à medida que é divulgado, a universidade anunciou que pretende rescindir o contrato com o centro médico responsável pelo erro.
Sayasat Nurbek, ministro da Ciência e do Ensino Superior do Cazaquistão, já se pronunciou, reconhecendo a gravidade da situação e admitindo que a divulgação de dados pessoais constitui uma violação.
Numa declaração pública, Nurbek também garantiu que os responsáveis serão punidos de acordo com a legislação do país. O Ministério Público vai assumir o controlo do caso para garantir a proteção dos direitos das estudantes.
Num mundo onde a privacidade é cada vez mais frágil, o escândalo da Universidade Nacional Al-Farabi serve para alertar para a importância de proteger as informações pessoais.
Só se esqueceram de anunciar o preço de venda . O Islamismo impera !