“Um objectivo histórico”. Efacec leva luz a todo o Ruanda

A Efacec instalou três sub-estações de alta tensão no Ruanda, contribuindo atingir “um objetivo histórico da República do Ruanda” com “a electrificação total do país em 2023”. O projecto da empresa portuguesa está orçado em 10,5 milhões de euros.

“Pela primeira vez”, a rede eléctrica do Ruanda “atinge o nível de tensão de 220kV graças à instalação de três subestações de alta tensão” por parte da Efacec, anuncia a empresa portuguesa em comunicado.

O projecto de instalação de três sub-estações (SE Mamba de 220kV, SE de Rwabusoro de 220/110/11kV e SE de Bugesera de 220/110/11kV) arrancou há cerca de três anos e meio quando a Efacec venceu o concurso internacional para o efeito, lançado pelo Ruanda, num contrato de 10,5 milhões de euros.

A “Efacec acaba de contribuir para um objetivo histórico da República do Ruanda: a electrificação total do país em 2023“, anuncia agora a empresa que foi, recentemente, nacionalizada pelo Estado português, no seguimento do envolvimento de Isabel dos Santos, a anterior accionista maioritária, nos Luanda Leaks.

Em comunicado, a empresa portuguesa refere que as três sub-estações instaladas “são essenciais para o desenvolvimento económico e social do Ruanda ao distribuir electricidade até às zonas rurais deste país africano”.

“Esta obra será fundamental para escoar os 80MW produzidos na Central Eléctrica de Hakan Mamba para a rede eléctrica nacional, para alimentar o novo Aeroporto Internacional e o Parque Industrial de Bugesera”, acrescenta a Efacec, notando que o projeto “vai dar um contributo significativo para que, em 2023, 100% da população esteja ligada à rede eléctrica do Ruanda”.

Em Julho passado, o Governo português decidiu nacionalizar a participação de Isabel dos Santos na Efacec, anunciando contudo que pretende voltar a reprivatizar a empresa.

No seguimento da decisão do Governo, Novo Banco, BCP e Caixa Geral de Depósitos accionaram processos judiciais contra a empresa, com o intuito de garantir o direito a uma futura indemnização, já que reclamam verbas emprestadas, em 2015, à Winterfell 2, através da qual Isabel dos Santos detinha a participação na Efacec.

ZAP //

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