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Um ano depois, novos ministros tomaram posse em Espanha

Mariano Rajoy Brey / Flickr

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy

Os 13 ministros do novo Governo espanhol tomaram posse, esta sexta-feira, em Madrid, numa cerimónia de juramento presidida pelo rei Felipe VI e na presença do chefe do executivo, Mariano Rajoy, que já tinha sido empossado na segunda-feira passada.

O presidente do Governo espanhol revelou, na quinta-feira, a composição do seu Governo, com a pasta dos Negócios Estrangeiros a ser ocupada pelo estreante Alfonso Dastis e a das Finanças pelo reconduzido Luiz de Guindos.

Mariano Rajoy enviou a lista de ministros à comunicação social depois de a ter comunicado ao Rei Felipe VI, no Palácio da Zarzuela.

A tomada de posse pôs fim a 320 dias em que Espanha esteve com um executivo em funções com poderes limitados.

Os oito homens e cinco mulheres liderados pelo presidente do executivo realizaram, após a tomada de posse, o primeiro Conselho de Ministros da legislatura de quatro anos.

Mariano Rajoy afirmou, no Twitter, que é “uma honra” poder contar com estes ministros.

Sete dos ministros já faziam parte do anterior executivo, também liderado por Mariano Rajoy: Luis de Guindos na Economia (Finanças), Cristóbal Montoro na Fazenda, Fátima Báñez no Emprego, Soraya Sáenz de Santamaría na vice-presidência, Rafael Catalá na Justiça, Íñigo Méndez de Vigo na Educação e Isabel García Tejerina na Agricultura.

Seis ministros são estreantes: Alfonso Dasti nos Assuntos Exteriores, María Dolores de Cospedal na Defesa, Juan Ignacio Zoido no Interior (Administração Interna), Íñigo de la Serna no Fomento, Álvaro Nadal na Energia, Turismo e Agenda Digital e Dolors Montserrat na Saúde.

O novo Governo é apoiado apenas pelo Partido Popular (PP) que, no Congresso de Deputados, tem 137 deputados num total de 350.

O PP foi o partido mais votado, mas sem conseguir a maioria absoluta, tanto nas eleições que se realizaram a 20 de dezembro de 2015 como nas eleições de 26 de junho último, em que aumentou a percentagem de votantes e o número de deputados.

O PP teve em junho 33,0% dos votos e 137 deputados, seguido pelo PSOE com 22,7% e 85 deputados, Unidos Podemos (extrema-esquerda) com 21,1% e 71 deputados e Cidadãos (centro) com 13,0% e 32 deputados.

/Lusa

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