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Turistas vão poder circular entre concelhos no período da Páscoa. Cidadãos portugueses não

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No período da Páscoa, os estrangeiros, emigrantes ou residentes na Madeira e nos Açores vão poder circular entre concelhos no continente português para se deslocarem a hotéis ou estabelecimentos de alojamento local.

Esta foi, segundo o Expresso, uma das questões levantadas pela Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) à Secretaria de Estado do Turismo, que esclareceu que só os cidadãos que não tenham residência no país e sejam “forçados a circular por vários concelhos” são a exceção à regra.

Quanto aos portugueses com residência no território, Rita Marques disse que ficarão impedidos, no período da Páscoa, de circular entre concelhos, mesmo que seja com a finalidade de ficar num hotel.

“Deslocações de cidadãos não residentes em território nacional continental para locais de permanência comprovada“, como é o caso dos alojamentos turísticos, são permitidas.

A responsável informou ainda que o objetivo é “evitar a transmissão da doença covid-19, caso contrário estaríamos a desvirtuar o objetivo da norma”.

“No que concerne à restrição de circulação entre concelhos a regra em vigor é semelhante às anteriores regras que já vigoraram noutras épocas festivas, pelo que o entendimento não pode ser diferente. Isto é, existe uma proibição de circulação no fim de semana de 20 e 21 de março, a qual, atendendo à contenção exigida para deslocações no período da Páscoa, é aplicável continuamente a partir de 26 de março”, salientou.

Pequenos-almoços em sala

Aos restaurantes dentro dos hotéis aplicam-se as regras da restante restauração. Rita Marques lembrou que a resolução do Conselho de Ministros “define uma estratégia de levantamento de medidas de confinamento” através da “fixação de um calendário para as fases de desconfinamento, que pode ser alterado em função da evolução da situação epidemiológica”.

O semanário avança que, “caso se mantenha a premissa” da “evolução favorável da situação epidemiológica”, prevê-se que a partir de 19 de abril os restaurantes, cafés e pastelarias possam acolher no máximo quatro pessoas por mesa e em esplanadas seis pessoas.

A partir de 3 de maio, os restaurantes dos hotéis poderão servir pequenos-almoços em sala, com o máximo de seis pessoas por mesa, o que assenta “na verificação da mesma premissa, evolução favorável da situação epidemiológica e alteração da legislação referente à renovação do estado de emergência de modo a acolher o calendário fixado”.

Liliana Malainho, ZAP // Lusa

30 Comments

  1. Quatro pessoas por mesa…??? De um modo geral, as mesas das pastelarias, cafés, esplanadas, restaurantes, são QUADRADAS. Onde para o distanciamento social já que, para ingerir uma bebida ou mastigar um sólido, tem de se tirar a máscara? PALHAÇADA!!!

    • Parece que quer eternizar o uso de máscara. Seja responsável, aja de acordo com o que em cada momento lhe parecer mais seguro, mas liberte-se do medo.
      Seja livre

      • “Parece que quer eternizar o uso de máscara.”. Parece-me a mim que quer facilitar. Os 16 000 infetados foi resultado desse facilitismo. “Seja responsável”. Sim! Use sempre a máscara! Mantenha sempre (e não só ás vezes) o distanciamento social! Higienize sempre que puder e necessitar! Isso de agir “de acordo com o que em cada momento lhe parecer mais seguro”, Não chega. Não é o parecer! É a prevenção! Liberte-se do medo? Sim. Mas tenha medo de infetar o outro! Tenha medo de se infetar. Tenha medo das sequelas. É isso que deve ter medo! Porque o medo não é uma coisa má. É algo que o mantém alerta. Veja vários exemplos no reino animal.

        Por favor. Não facilite. Seja responsável.

      • Caro Senhor: A máscara é para ser usada quando necessária, e não sempre como é afirmado.
        Em relação ao medo: Ter medo nunca é bom, ele tolhe a ação e deixa a pessoa refém da circunstância ou do agente provocador. Acho que talvez tenha confundido medo com o perigo.
        Alerta para o perigo!!!!! é esse instinto que proporciona a fuga de qualquer animal. O medo paralisa-o e deixa-o à mercê do predador.
        Não fique o Sr. à mercê do Vírus…….

    • Sim, claro! Desde que tenha justificação. Essas deslocações não forma proibidas. Por favor leia as restrições antes de fazer perguntas destas…

  2. Isto já é demais! Sinto que a minha liberdade está a começar a ficar por um fio!
    A minha vontade é pôr a minha sensatez social de lado e ir passar a Páscoa à minha terra… como turista, claro!

  3. Ou Elsa… Então, mulher?! Isso era mesmo necessário?! Os turistas assim como os emigrantes de regresso ou os ilhéus, podem deslocar-se no território para chegar aos hotéis, residências, etc. Não é para andar a passear.
    Compreende-se que assim seja.

      • Se pernoitarem sim, caso contrário serão excusionistas, como de resto os estrangeiros. Eu referi os turistas. Não fiz qualquer referência à nacionalidade dos mesmos! O amigo precipitou-se! Os turistas nacionais também se podem deslocar para os hotéis. Depois ficam “presos” nesse município.

      • O amigo decididamente não compreende o que lê. Para começar não compreende a diferença entre turista e excursionista. E depois não compreende o alcance da lei. Seria necessário perder algum tempo, que não tenho, para lhe explicar todas essas dimensões. Pesquise pelo google e vai encontrar. Não é certo que vá entender, mas certamente vai encontrar. Leia várias vezes.

      • Quando não se percebe o que se esta a escrever mandasse pesquisar no Google o que não se sabe explicar.
        Certissimo!

      • É que é mesmo isso. Não pode deslocar-se entre concelhos entre as datas determinadas pelo Governo. Portanto, se já lá estiver antes e sair depois, chapéu.

    • Se são turistas não quer dizer que estão a passear? Não era suposto estar tudo em casa? Como é que existe pessoas que estão a voltar de seja onde for? ah, já sei, porque alguns podem e outros não.

  4. Estes políticos só conhecem a mesa da sala de jantar, não conhecem as mesas dos restaurantes,cafés, e pastelarias dos pobres, ser governante não é para qualquer um!

  5. Hoje fiquei escandalizado. Vários casais entrevistados à hora de almoço no Algarve a vangloriarem-se de terem saído de suas casas mais cedo para “furar” a restrição à movimentação que hoje já se encontra em curso. Assim, já estão no Algarve a passear. Os verdadeiros chico-espertos. Acho que a polícia devia pedir os seus cartões de identificação nos tradicionais locais de passeios no Algarve e multar todos aqueles que não tivessem lá residência. Os chico-espertos, tão cedo, não fariam outra. Até porque se arriscavam durante uma ou duas semanas a serem multados várias vezes.
    É uma vergonha.

  6. Peçam os cartões de identificação a todos aqueles que foram ontem para o Algarve passear. É vê-los em Quarteira, Portimão, Vilamoura, Albufeira a passear. É simples, peçam-lhes os cartões de identificação e multem todos aqueles que não têm lá residência.

    • Covid Party!!! Boa!!! Vamos lá tentar passar a barreira dos 16 000 por dia!!! Lá porque o governo mete água, não quer dizer que toda a gente também o deve fazer. Faça o que puder para impedir o contágio. è a você e a todos que prejudica em agir assim.

  7. O comportamento típico de uma ditadura. O turista até na Koreia do Norte, desde que tenha visto turístico pode entrar e sair, o povo de lá é que não se pode mexer.

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