A atividade turística no Sri Lanka, que representa 5% do PIB, está a afundar-se desde os ataques terroristas do dia de Páscoa, que fizeram mais de 250 mortos.
“É um grande golpe para a economia, como para a indústria do turismo”, afirmou o Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, citado pela Europa Press, “Para que a economia se desdobre, é importante que o turismo volte [para os níveis] em que se encontrava antes do ataques, defendeu.
Um estudo da consultora de viagens ForwardKeys concluiu que as reservas em hotéis sofreram uma queda de até 186% relativamente ao mesmo período do ano passado. O decréscimo superior a 100% dá conta que existem mais cancelamentos do que reservas.
O turismo disparou no Sri Lanka depois do fim da guerra civil (1983-2009) entre as Forças Armadas do país e os “Trigres da Libertação do Tamil Eelam” (TTLE), também conhecidos como “Tigres do Tâmil”.
O Fundo Monetário Internacional considerou que as políticas e as medidas de segurança serão agora decisivas para reavivar a indústria e estimular o crescimento económico.
“Não há reservas, nem esta semana, nem no próximo mês nem mesmo em outubro, todas as reservas foram canceladas”, disse Samanmali Collone, responsável pela administração de um hotel na cidade de Bentota. Collone disse mesmo que, se a situação se mantiver, terá que despedir um dos seus dezasseis funcionários .
“Tivemos problemas antes, mas esta situação é completamente diferente”.
Os ataques no Sri Lanka no passado dia de Páscoa foram os ataques mais violentos desde o fim da guerra civil há 10 anos. A série de atentados fizeram mais de 250 vítimas mortais e 500 feridos. Uma rede internacional de terroristas está a ser apontada como culpada.