Há um caso de tuberculose confirmada na prisão da Beja e mais sete casos sob suspeita, todos envolvendo funcionários do estabelecimento prisional.
A Direcção-geral dos Serviços Prisionais já confirmou à Rádio Renascença a existência de um caso confirmado de tuberculose num guarda prisional.
O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional revela à mesma estação que há outros sete casos suspeitos, envolvendo “cinco guardas e dois funcionários administrativos”, cita a Renascença.
O Correio da Manhã refere, entretanto, que a doença ter-se-á espalhado depois do transporte de um doente infectado com tuberculose da cadeia de Beja para a de Caxias.
O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional espera agora que seja aberto um inquérito para apurar eventuais “falhas”, de acordo com o sindicalista Júlio Rebelo em declarações à TSF.
Júlio Rebeco afiança ainda que é preciso que haja “consequências ao nível da direcção da cadeia de Beja, assim como da chefia dos guardas prisionais deste estabelecimento prisional”.
A Direcção-geral dos Serviços Prisionais “desmente, em absoluto”, que “na última semana, ou até nos últimos meses, se tenha feito o transporte de reclusos do Estabelecimento Prisional de Beja para hospitais aos quais tenha sido diagnosticada tuberculose”, cita a TSF.
ZAP
