Orestis Panagiotou / EPA
O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras
Alexis Tsipras recusou as propostas da Nova Democracia, esgotando assim as possibilidades de formar uma coligação para evitar as eleições antecipadas.
A Nova Democracia, segunda maior formação política no parlamento de Atenas, apresentou algumas propostas para uma solução transitória a Tsipras mas este recusou, segundo avança o Diário Económico.
Esta segunda feira, o líder da oposição devolveu ao presidente grego o mandato que lhe tinha sido entregue para formar governo.
De acordo com o Jornal de Negócios, a tentativa de aproximação de Meimarakis falhou e o líder teceu duras críticas ao ex-Primeiro-ministro.
“Este país tem sido encaminhado por um percurso destrutivo, mas isto podia ter sido evitado se o Sr Tsipras quisesse”, afirmou o líder da Nova Democracia, citado pelo jornal grego Kathimerini.
“Acredito que mesmo agora podíamos ter um acordo. Mesmo agora, o primeiro-ministro podia entender que precisamos de nos reunir e conversar”, acrescentou.
De acordo com a Reuters, citada pelo Económico, o presidente Prokopis Pavlopoulos deve agora chamar a União Popular, força política criada na semana passada por dissidentes do Syriza.
A tentativa de formar governo é dada aos três partidos com maior presença parlamentar, tendo este partido mais três dias para tentar chegar a um consenso.
Caso tal não aconteça, o cenário de eleições antecipadas torna-se cada vez mais próximo de se tornar realidade.
O processo de formação de um novo executivo segue-se depois de, na semana passada, Tsipras se ter demitido da posição de primeiro ministro.
Oito meses depois do líder do Syriza ter sido eleito com maioria absoluta, 20 de setembro será a data mais provável para os gregos voltarem às urnas.
ZAP
Aguardemos por expediente golpista a coberto da democracia!
Este Tripas ainda tem muitas voltas a dar no ventre daquela democracia aos trambolhões, nem ele já sabe sequer para que lado se há-de virar, já tanto dá uma no cravo como outra na ferradura.