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“Custe o que custar.” Donald Trump admite usar dinheiro pessoal na campanha

Stefani Reynolds / EPA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Donald Trump disse que não teria qualquer problema em gastar o seu próprio dinheiro na campanha presidencial, se tal for necessário na reta final das eleições presidenciais.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta terça-feira que está preparado para injetar dinheiro pessoal na sua campanha, se tal for necessário na reta final das eleições presidenciais, marcadas para 3 de novembro.

“Se tal for necessário, assim o farei”, disse Trump aos jornalistas, sobre a possibilidade de usar fundos pessoais na sua campanha eleitoral, em que defrontará o rival democrata Joe Biden, que recolheu mais apoios financeiros do que o recandidato republicano e que leva vantagem na maioria das sondagens.

“Temos absolutamente que vencer”, acrescentou o também empresário Donald Trump, que se tem recusado a revelar as suas declarações de impostos e cuja fortuna pessoal está envolta em mistério. “Joe Biden não tem força. Ele não tem capacidade mental“, disse Trump, referindo-se ao seu adversário.

Já antes, o Presidente norte-americano tinha defendido um forte investimento na campanha, durante a primavera e durante o verão.

“A minha equipa de campanha gastou muito dinheiro no início, para combater as histórias e as notícias falsas sobre a forma como estamos a gerir o vírus chinês”, justificou Donald Trump, referindo-se ao facto de as sondagens indicarem que a maioria dos norte-americanos não estar satisfeita com a gestão da pandemia de covid-19 pelo governo.

No Twitter, o governante culpou “o jornalismo fake news” sobre a pandemia pelos gastos extra da sua administração neste departamento. Ainda assim, garantiu que ainda existe “muito dinheiro de sobra, muito mais do que em 2016″.

“Assim como fiz em 2016, se for preciso mais dinheiro, o que duvido, eu pago”, escreveu.

Os Estados Unidos são o país mais impactado pela pandemia, contabilizando mais de 189 mil óbitos e 6,2 milhões de casos confirmadoss, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

ZAP // Lusa

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