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Recibos verdes no Estado aumentaram 14,6%. Um terço é no Ministério do Trabalho

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Manuel de Almeida / Lusa

O ministro do Trabalho, liderado por Vieira da Silva, regista 6113 prestações de serviços

O número de trabalhadores a recibos verdes nos organismos públicos voltou a aumentar no ano passado (14,6%). O Ministério do Trabalho emprega um terço de todos os trabalhadores precários do Estado.

Estes dados, relativos a 2017, foram divulgados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público e mostram que o número de trabalhadores a prestar serviços precários ao Estado aumentou, comparativamente ao ano anterior.

Os serviços do Estado central e as autarquias tinham, em 2017, 17.728 pessoas em regime de prestação de serviços, mais 14,6% do que em 2016, revela o Público esta terça-feira.

O jornal aponta ainda que desde 2013 que não existiam tanto trabalhadores a recibos verdes a trabalhar para o Estado. Há cinco anos, existiam 28 mil trabalhadores portugueses nesta situação.

Mais de metade dos trabalhadores (56%) têm ligação aos organismos de administração central, com especial incidência os serviços que dependem dos ministérios do Trabalho e da Segurança Social, da Saúde e da Ciência e Ensino Superior.

O Ministério do Trabalho, liderado pelo ministro Vieira da Silva, tem 6113 trabalhadores precários, valor que representa 61% dos recibos verdes da administração central e um terço de total.

Os dados da DGAEP mostram ainda que 43,7% das prestações de serviço registadas no final de 2017 ocorreram na administração local. As câmaras, juntas de freguesia e outros organismos locais tinham 7746 trabalhadores com este tipo de vínculo, mais 3,8% do que em 2016.

Atualmente, o Governo tem em andamento o Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública, o PREVPAP, que é um plano proposto pelo Executivo para a regularização dos vínculos de trabalhadores que prestem funções permanentes nos serviços do Estado com mais de 30 mil candidaturas, só na Administração Central.

ZAP //

6 Comments

  1. Olha o Raríssimas! Enquanto este não explicar devidamente esse episódio não lhe reconheço qualquer autoridade moral para falar ou fazer o que quer que seja.

    • Completamente de acordo. Este sr conivente na manigância da raríssimas, e no financiamento a uma IPSS da sogra, se tivesse um pingo de decência tinha posto o lugar à disposição.

  2. Caríssimos, isto dos recibos verdes e esta regularização dos precários, foi feito à medida para “regularizar” muitos militantes do PS (e outros), que curiosamente, bastou estarem “precários” desde que o PS é governo.
    Esta lei foi feita à medida para partidarizar a função pública!
    Investiguem os nomes de família de muitos precários. Vejam bem as ligações que escondem por trás desta “precaridade”.
    No fim, no fim, lá vai o “Zé” ser chamado a pagar!

  3. … atualmente o que mantem este gabarito de políticos vivos quer a nível Nacional, quer a nível Internacional são os RECIBOS VERDES e os MIGRANTES de resto este indivíduos não merecem qualquer perda de tempo a atura-los ou ouvi-los.

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