Dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como “teste do pezinho”, indicam um total de 41.786 nascimentos no primeiro semestre deste ano em Portugal, mais 97 do que no mesmo período do ano passado.
Coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, este programa cobre a quase totalidade de nascimentos. Entre janeiro e junho, foram feitos 41.786 “testes do pezinho”, tendo sido no primeiro mês do ano que se registou o valor mais alto: 7.789 testes.
O valor referente aos primeiros seis meses deste ano representa um ligeiro crescimento face ao mesmo período de 2017, tendo sido feitos mais 97 “testes do pezinho”, ou seja, mais 0,2%.
Já em relação a 2016, o número deste ano representa uma queda de 2,2% no número de nascimentos, já que no primeiro semestre daquele ano foram feitos 42.758 “testes do pezinho”.
Os dados referentes a este ano mostram que o maior número de nascimentos aconteceu nos distritos de Lisboa e do Porto, com a capital a registar 12.501 testes e o Porto 7.462. Na ponta oposta ficaram os distritos de Bragança e Portalegre, onde os números de nascimentos foram os menores do país: 279 e 332, respetivamente.
O “teste do pezinho” é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.
// Lusa