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Terminam as buscas por possíveis sobreviventes em Beirute

Nabil Mounzer / EPA

As equipas de resgate deram este domingo por terminadas as buscas de possíveis sobreviventes das explosões ocorridas a 4 de agosto.

Na quarta-feira, dia 2 de setembro, uma equipa de resgate chilena destacada para buscar em Beirute indicou ter detetado batimentos cardíacos, através da utilização de um cão pisteiro e de scanners térmicos, debaixo dos escombros de um edifício localizado num dos bairros da cidade que ficaram devastados com as explosões de agosto.

A informação deu esperanças sobre a possibilidade de encontrar eventuais sobreviventes um mês depois das explosões na capital libanesa. Mas a esperança desvaneceu-se.

Não há mais nada“, disse o diretor das operações da Defesa Civil libanesa, George Abou Moussa, em declarações à agência France Presse (AFP), quando questionado sobre se ainda existiam operações de busca no terreno. “Não existiam nem sobreviventes, nem vítimas mortais.”

A possibilidade de existirem sobreviventes mobilizou uma opinião pública libanesa ferida e traumatizada com a tragédia de 4 de agosto, quando 2.750 toneladas de nitrato de amónio explodiram na zona do porto de Beirute, causando pelo menos 191 mortos, mais de 6.500 feridos e perto de 300.000 desalojados, e deixando um rasto de destruição na capital libanesa e provocando danos estimados em milhares de milhões de dólares.

O Exército libanês declara, no entanto, que continuam sete pessoas desaparecidas. “Não sabia que precisava tanto de um milagre. Deus, por favor, dê a Beirute o milagre que ela merece”, escreveu o realizador libanês Selim Mourad no Facebook, na sexta-feira.

ZAP // Lusa

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