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Temido garante que privados conseguem aumentar testagem

Mário Cruz / Lusa

A ministra da Saúde disse hoje que os laboratórios privados darão resposta a um aumento da testagem à covid-19, cumprindo a atualização da norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre testes a contactos de risco.

“Contamos com a rede laboratorial privada, com quem já contactámos e em que precisamos todos, mais do que nunca, de nos colocarmos ao dispor do país nesta fase de viragem e sabemos que há também capacidade para aumentar significativamente, quer em testes de método clássico, quer em testes rápidos de antigénio e disponibilidade para novas metodologias”, referiu.

Em declarações prestadas à margem de uma visita ao Comando Conjunto para as Operações Militares, onde está instalado o grupo de apoio ao coordenador da `taskforce` do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, vice-Almirante Gouveia e Melo, em Oeiras, a ministra da Saúde destacou a importância da revisão da norma relativamente ao rastreio de contactos e o impacto que pode ter no combate à pandemia nesta fase.

“Entre os vários aspetos atualizados, temos a resposta àquilo que o ministério da Saúde tinha solicitado que fosse avaliado tecnicamente e que outras vozes vieram também sublinhar essa necessidade, que é uma utilização mais generalizada dos testes laboratoriais, sejam testes PCR ou testes rápidos de antigénio no rastreio de contactos”, começou por dizer a governante.

Marta Temido assinalou ainda que, “independentemente do nível de risco, a determinação é que todas as pessoas deverão ser encaminhadas para teste”, quer sejam contactos de alto ou baixo risco com um infetado.

“Depois, [haverá] também uma outra intensificação de rastreios em determinados ambientes numa fase em que estamos a entrar – em que começamos a perceber um decréscimo da incidência: contrariar aquilo que é a procura mais reduzida por um movimento expansionista na oferta de deteção de casos na comunidade”, acrescentou.

Paralelamente, a ministra da Saúde relembrou que a capacidade da rede laboratorial pública “foi expandida significativamente ao longo de 2020”, fruto de um “programa de alargamento da capacidade de testagem” que envolveu mais de oito milhões de euros e que permitiu elevar a média de testes diários de 6.000 para 22.000 a nível público.

“Adicionalmente, temos ainda os parceiros da academia, que têm sido preciosos e que têm uma presença territorial significativa e que em termos de capacidade de deteção em termos de testes de antigénio pode também ser muito significativa”, finalizou.

// Lusa

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