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Norma de isolamento estará concluída “até ao final desta semana” – e deverá ter diferenciações

Tiago Petinga / Lusa

Norma sobre isolamento da vacinados fará diferenciação entre condições de habitação e saúde. Marta Temida explica a mudança na estratégica de vacinação contra a gripe sazonal.

A ministra da Saúde referiu em entrevista à Rádio Renascença, que a revisão da norma de isolamento das pessoas vacinadas contra a covid-19 “estará concluída nos próximos dias, até ao final desta semana [domingo]”.

“Tanto quanto é do conhecimento do Ministério da Saúde, a Direção-Geral da Saúde está a ultimar a revisão de algumas normas que pretenderia libertar fazendo a coincidência com este momento do patamar dos 85% de vacinados”, respondeu a ministra.

Sobre a norma que deverá ser divulgada esta semana, Temido frisou que é provável que haja uma diferenciação na classificação de contactos.

“As pessoas, pelo facto de estarem vacinadas, não estão todas nas mesmas condições, não têm todas o mesmo contexto, a mesma situação de saúde e isso tem de ser ponderado. Imagino que não possa ser uma medida única, tenha de ter em vista, por exemplo, o local de residência, como será o caso de pessoas em estruturas residenciais para idosos”, frisou.

Durante a entrevista, a ministra destacou ainda a vacinação contra a gripe que se iniciou mais cedo este ano e que contará com mais vacinas disponíveis. Ainda assim, não haverá vacinas para toda a população portuguesa, porque nem todos têm indicação para a tomar.

A governante referiu que ela própria não deverá tomar a vacina. “Eu, pelas minhas caraterísticas, não sou ainda elegível para a vacinação contra a gripe sazonal. Neste momento, não trabalho em ambiente hospitalar, nem em ambiente de prestação de cuidados de saúde, não tenho idade, não tenho nenhuma comorbilidade, não me vacinei no ano passado, claro que vou conversar com o meu médico de família, mas imagino não me vacinar este ano também”, explicou.

Relativamente à antecipação do início da campanha de vacinação da gripe sazonal, a ministra justifica com o facto de poder ser necessário dar uma terceira dose de reforço da vacina contra a covid-19 a pessoas que também fazem parte dos grupos de risco para a gripe, mas ainda não se sabe se as duas vacinas podem ser dadas ao mesmo tempo ou com um intervalo reduzido.

Marta Temido admite que se possam manter alguns dos centros de vacinação usados para a campanha de vacinação contra a covid-19, mas não os maiores.

ZAP //

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