As autoridades já conseguiram aceder ao telemóvel de Fernando Madureira e as informações recolhidas podem dar azo a novos processos.
A investigação conhecida como ‘Operação Pretoriano’, centrada nas atividades da claque Super Dragões e do seu líder, Fernando Madureira, conhecido por “Macaco”, pode estar prestes a ser alargada devido às informações contidas no telemóvel de Macaco.
Apesar de Madureira ter recusado dar o seu PIN, as autoridades conseguiram aceder ao seu telemóvel e encontraram informações que podem ser cruciais não só para este caso mas também para outras investigações em curso, avança o Correio da Manhã.
Este desenvolvimento é apenas a ponta do iceberg numa série de operações que visam membros da claque, com a possibilidade de mais detenções no futuro. A investigação destacou uma mensagem de voz de Madureira, enviada a Vítor Catão, onde o líder da claque prometeu “vamos partir os cornos a toda a gente” a 12 de novembro de 2023, na véspera da Assembleia Geral do FC Porto.
Foi precisamente esta AG, que ficou marcada por ameaças e agressões a apoiantes de André Villas-Boas, que deu início à investigação, que também está a analisar um alegado esquema de venda de bilhetes no mercado negro prejudicial ao clube, insinuando o envolvimento de responsáveis do FC Porto. Será ainda anexado a este inquérito o caso da agressão ao segurança de Villas-Boas e o vandalismo feito no prédio onde vive.
O Ministério Público do Porto, ao promover medidas de coação, sublinhou a importância de acabar com a impunidade, solicitando a prisão preventiva para Madureira e outro membro conhecido como ‘Polaco’. Alguns suspeitos já foram libertados, incluindo Sandra Madureira, esposa de Fernando.
A procuradora pediu que Sandra Madureira fique sujeita a apresentações periódicas às autoridades, que não possa ter contacto com membros dos Super Dragões e que fique impedida de entrar em recintos desportivos.
A operação gerou uma onda de apoio entre familiares e amigos dos suspeitos, evidenciada pela recepção eufórica de cinco deles à saída do quartel da Bela Vista, no Porto. No entanto, as autoridades mantêm-se firmes, com reforço policial e medidas restritivas para os envolvidos
Desta novela, só estou interessada no último episódio.