Os taxistas saíram à rua para protestar contra a Uber. Mas a aplicação tecnológica que liga directamente o cliente a um táxi teve direito a tanta publicidade gratuita nos órgãos de informação, que chegou à liderança do top português das aplicações grátis do iTunes.
Enquanto decorriam os protestos mais intensos nas cidades de Porto, Lisboa e Faro, a app da Uber ultrapassava o serviço de mensagens WhatsApp e a app Placard, o novo jogo de apostas desportivas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, lançado esta terça-feira.
Este é um efeito irónico, que já se tinha verificado no Brasil, por exemplo, quando em Julho passado houve um protesto contra a Uber no Rio de Janeiro e a aplicação foi também catapultada para o top da Appstore no país sul-americano.
A actividade da Uber foi suspensa em Portugal há cerca de cinco meses, por decisão judicial, mas continua a operar, uma vez que a decisão foi aplicada à Uber norte-americana, e a Uber opera em Portugal através da sua filial holandesa.
Este é o principal ponto de descontentamento dos taxistas, que exibiram cartazes com dizeres como “Contra o transporte à margem da lei” e “Por uma concorrência justa“.
As manifestações dos taxistas geraram o caos no trânsito e foram marcadas por algumas detenções e diversos episódios de violência, nomeadamente com a agressão a um fotojornalista da Lusa que tentava captar imagens dos incidentes protagonizados entre os taxistas em protesto e aqueles que decidiram trabalhar.
ZAP
Os taxistas já tem uma boa imagem e, com mais estas cenas, vão longe…
Muito estão mal habituados e tem pouca educação, como se tem vindo a confirmar…
Você só sabe destilar veneno e nem sabe o porquê de certas coisas acontecerem, estou a ver.
Então, porque raio têm os taxistas que pagar taxas e licenças para exercer a profissão, quando pode um marmanjo qualquer substitui-lo sem ter de pagar NADA?!?! É mesmo justo, realmente…Pffff….
Pois, mas estás a ver mal…
Eu não fiz qualquer consideração sobre isso, apenas comentei as atitudes de certos taxistas e a imagem que eles tem na opinião publica (que já não é a melhor)…
Percebido?