A empresa classificou como secretos metade dos 110 documentos que foram enviados à comissão parlamentar de inquérito.
A TAP quer esconder metade dos documentos que enviou para a comissão parlamentar de inquérito. A comissão vai decidir esta quarta-feira como é que os deputados vão aceder a estes documentos.
De acordo com o Correio da Manhã, Gonçalo Pires, administrador financeiro da TAP, classifcou 53 dos 110 documentos como secretos, muito secretos e confidenciais. Esta decisão desagradou aos deputados que integram a comissão parlamentar, que entendem que devem ter acesso a todos os ficheiros.
Jorge Seguro Sanches, deputado do PS que preside à comissão, pediu pareceres sobre a classificação dos documentos aos serviços jurídicos da Assembleia da República (AR) e ao Gabinete Nacional de Segurança. A consulta dos documentos mais sensíveis, onde se incluem os contratos comerciais da TAP, pode vir a só ser feita na AR, dado estar a decorrer o seu processo de privatização.
O foco da comissão é a indemnização de 500 mil euros que a TAP pagou à ex-administradora e ex-governante Alexandra Reis em fevereiro de 2022. Todos os partidos representados na comissão querem ouvir a ex-gestora.
Nova saída da administração
Silvia Mosquera Gonzalez renunciou ao cargo de vogal do Conselho de Administração e vogal da Comissão Executiva da TAP. A gestora juntou-se à TAP a convite de Christine Widener e veio da Avianca.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Mosqueza Gonzalez refere que vai deixar as funções a 23 de junho. “Por carta dirigida à Sociedade, datada da presente data, a Exma. Senhora Silvia Mosquera Gonzalez apresentou renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração e vogal da Comissão Executiva da TAP. Nos termos da referida renúncia, a mesma produzirá efeitos no dia 23 de junho de 2023“, lê-se no comunicado.
Esta é assim a terceira baixa na gestão da TAP em duas semanas, após o Governo ter demitido o presidente do conselho de administração, Manuel Beja, e a CEO, Christine Ourmières-Widener.
Esses documentos põe em causa os supostos lucros agora referidos?
Devem ser lucros inventados, para melhor venderem a companhia.
País de anedota onde qualquer um faz lei do que em qualquer momento lhe fôr mais conveniente.
É fundamental explicar a estes senhores que na esfera pública só existem dois tipos de segredos consignados na lei:
-Segreddo de Estado e Segredo de Justiça .
Sendo a TAP uma empresa privada de capital maioritáriamente público não se enquadra em nenhuma das características anteriores e por isso, não têm o direito de ter segredos, menos ainda para com os donos do capital, Os Portugueses.
Há marosca neste esconder de documentos. Deve haver coisa mais grave na TAP. A Comissão Parlamentar que verifique presencialmente todos os documentos., no interior da TAP.
A marosca deve ter a ver com a forma como os 3200milhões davam em parte a volta pela TAP para ir parar ao Largo dos Ratos!
Renuncio a fazer comentários sobre o que quer que seja, porque há dias, um comentário meu foi rejeitado pela ZAP num outro caso,, quando outros tinham tido e escrito a mesma opinião, embora por outras palavras…
Caro leitor,
Os únicos comentários seus que não foram publicados são comentários a perguntar por que motivo os seus comentários não são publicados.
É do próprio site. Funciona mal. Apenas um ou dois comentários em cada 7ou 8 é que aparecem. Será que este vai ser um deles?