Ryan Routh estava junto ao campo de golfe onde o candidato a presidente dos EUA jogava. Foi para a Ucrânia logo a seguir à invasão.
Donald Trump seria o alvo de nova tentativa de assassinato, neste domingo.
O antigo presidente dos EUA, e candidato a novo mandato na Casa Branca, estava a jogar golfe em West Palm Beach, Florida, quando se ouviram tiros perto do local onde jogava.
Trump está bem. O FBI deteve o principal suspeito: um homem de 58 anos chamado Ryan Wesley Routh.
A BBC faz a descrição (possível) de Ryan, aparentemente um cidadão dos EUA que é defensor da Ucrânia na guerra com a Rússia.
Mesmo sem ter sido militar, foi para a Ucrânia logo depois da invasão russa, para recrutar soldados do Afeganistão que tinham fugido do controlo talibã; todos para ajudarem os ucranianos.
Na sua conta de Facebook encontra-se, por exemplo, esta mensagem publicada há dois meses: “Soldados, por favor não me liguem. Ainda estamos a tentar que a Ucrânia aceite soldados afegãos e esperamos ter algumas respostas nos próximos meses… Por favor, tenham paciência”.
O suspeito já tem cadastro, tendo sido condenado por diversos crimes, como porte de arma.
A CBS acrescenta que Ryan morou na Carolina do Norte, na maioria do tempo; embora a sua última morada oficial seja no Hawai.
E os seus problemas com a Justiça já começaram há 30 anos. Além da posse de arma, foi acusado de atropelamento e fuga, emissão de cheques sem cobertura, e resistência à detenção.
Votou em Donald Trump em 2016 mas, segundo o que o próprio escreveu no X (conta cancelada agora), ficou “muito desiludido” com o ex-presidente. “Ficarei feliz quando fores embora”.
O seu filho, Oran, tinha dado uma entrevista, na qual descreveu um Ryan Routh é um pai “amoroso e carinhoso”.