Surto COVID matou 28 pessoas: passageiros de cruzeiro vencem em tribunal

Uma empresa de cruzeiros foi considerada “negligente” por um surto a bordo, que decorreu há três anos.

A pandemia suavizou muito desde o ano passado mas as consequências continuam a ser visíveis.

São visíveis nas rotinas, são visíveis em conversas e sao visíveis em…tribunais.

Há processos a decorrer contra empresas farmacêuticas, há quem queira processar Governos e há processo contra uma empresa de cruzeiros.

Na Austrália, logo em Março de 2020, houve um surto de COVID-19 a bordo do navio cruzeiro Ruby Princess.

Morreram 28 pessoas, entre os cerca de 700 passageiros que contrariam a doença.

Aliás, naquela fase houve vários surtos COVID em navios cruzeiro, que funcionaram quase como um epicentro de surtos no início da pandemia.

Neste caso, a empresa Carnival Cruise Line foi processada, numa acção colectiva. Acusada de violar a lei do consumidor na Austrália e de não ter cumprido os “deveres de cuidado com os passageiros”.

A empresa foi considerada “negligente”, por decisão do Tribunal Federal da Austrália, na quarta-feira passada.

“A empresa sabia ou deveria saber do risco aumentado de infecção por coronavírus na embarcação e das suas consequências potencialmente fatais” antes de partir de Sydney para a Nova Zelândia em Março de 2020. Mesmo assim, “realizaram a viagem”, justificou o juiz, citado no portal Axios.

O juiz também teve em contra outros dois aspectos: apesar dos prejuízos que iria ter, a empresa deveria ter cancelado a viagem, tal como “qualquer pessoa razoável” faria; e ainda, a empresa enganou os passageiros ao mostrar que embarcar era “razoavelmente seguro”.

ZAP //

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