Vídeo que circulou nas redes sociais com declarações de Rui Rio a mostrar-se contra o aumento do salário mínimo foi um dos temas do nono dia da campanha socialista.
Era um dos momentos mais aguardados na campanha do PS: a entrada em jogo de Pedro Nuno Santos, uma das estrelas do Governo socialista e visto recorrentemente como provável sucessor de António Costa — a par de outros nomes. Ontem, a estreia aconteceu em casa e num distrito onde é cabeça de lista, Aveiro, perante uma plateia que aplaudiu por várias vezes o seu discurso repleto de críticas à meritocracia e de elogios aos operários e classes trabalhadores, numa tentativa de estabelecer paralelismos com o PSD — que acusa de querer a “sociedade de vencedores e vencidos“.
Lançou-se ainda na defesa do estado social, mais uma vez com críticas à direita, leia-se PSD, CDS e Iniciativa Liberal, por terem “uma visão individualista da sociedade“, seja por defenderem um sistema misto de Segurança Social, por proporem o cheque ensino ou uma taxa única de IRS.
Chegada a vez de António Costa, o foco passou para as empresas, sem deixar de pegar no tema das últimas 24 horas: o salário mínimo e a necessidade de o aumentar. Primeiramente, foi o secretário-geral dos socialistas que afirmava que Rui Rio e o PSD são contra a subida do salário mínimo, algo que o social-democrata veio negar e, novamente, acusar os socialistas de deturparem as suas palavras. No entanto, ao longo do dia de ontem começou a circular nas redes sociais um vídeo de declarações de Rui Rio precisamente contra o aumento do salário mínimo, sendo amplamente divulgado nos meios de comunicação social e naturalmente usado pelos socialistas.
“Estão gravadas, toda a gente tem memória do que ouviu. O PSD é contra e foi contra a subida do salário mínimo”, disse Costa, ainda em Coimbra. “O PSD tem de assumir o seu programa, no nosso não há gato. […] A campanha deve assentar em cada um disponibilizar o seu programa, não o esconder. Deve ser tudo às claras.” Ainda a propósito do tema do crescimento da economia e das empresas, também defendeu que os juros que estas pagam hoje para se financiarem as torna “mais competitivas” do que a baixa do IRC, que consta do programa do PSD.
Utra Esquerda… Nunca tivemos, nem o Mário Soares deixou nunca que tal sucedesse. Esperemos que não seja agora…
Na sua cidade, em S. João dfa Madeira, chamam a este Nuno Santos, “O comunista”.
E bem
O Mérito é para para esquecer porque é capitalista. O salário mínimo é para pagar pelas empresas sem a mínima referencia a produtividade. Vencedores e Vencidos (???!!!). Apre, que este é pior que a Catarina. Maoista puro e duro deve estar a assumir-se como grande “educador e dirigente do proletariado” (agora que já não há Arnaldo).
Este Nuno é mesmo uma mina à deriva que rebenta tudo onde toca (vidé TAP e projectos de coomboios).
Provavelmente é por figuras como esta que o PS vai perder as eleições. Pobre complexo de esquerda e do totalitarismo obtuso de uma ideologia que já implodiu e não dá por isso (o muro de Berlim já caiu, pá).
Se algum dia este maoista tomar o partido, o PS ficará esfrangalhado.
Perfeitamente de acordo.
Certo. Este politiqueiro é de extrema esquerda, mesmo…
Está no PS para poder ter uma voz activa num partido a sério, mas não tem nada a ver com o PS…
A TAP está a apresentar quebras continuas de faturação no Volume de negócios de aviação comercial civil. A explicação da Administração da TAPé a falácia da redução da procura dos passageiros. E os preços dos bilhetes?! Do lado da oferta de viagens aéreas e da concorrência das empresas intercomunicarias de transporte aéreo, no mercado altamente competitivo, a TAP revela pouca elasticidade na política de preços. Em contexto de Pandemia e numa mudança de paradigma de hábitos de viagens, a TAP apresenta uma Estratégia de Marketing Conservadora e com Rigidez de Preços das passagens de mobilidade aérea. As empresas congéneres europeias são mais Flexíveis e Mais ajustáveis nos preços “Just in Time” em função das vagas e das rotas dos Voos e da dimensão do Avião. A TAP está a ficar para trás em matéria de competitividade orientado pelos preços no contexto da Procura por Viagens aéreas. Não tarde que a TAP vai precisar de mais “injeções de dinheiros públicos”. Olhem para o que aconteceu com a empresa de aviação comercial civil Alitalia!
Onde anda o Pedro Nuno Santos? Os problemas da TAP não acabaram. O próximo Governo vai ficar com a “ batata quente” do dossiê da TAP na mão! A TAP talvez seja melhor fazer uma Cisão Empresariais em duas empresas de transportes aéreos: 1. Uma empresa privada de transporte aéreo sujeita às regras da competitividade e de concorrência o mercado; 2. Uma pequena empresa pública de mobilidade aérea com Gestão Empresarial Profissional orientado para as ligações imperativas entre o Continente de Portugal e os arquipélagos dos Açores e Madeira. Entre Bragança, Porto e o Algarve e vice versa. E serviços públicos aéreos na Península Ibérica e ligações com as Ilhas de Espanha.
A TAP? Num contexto de incerteza e de imprevisibilidade, e de alto risco, as empresas de transporte comercial civil aéreo de menor dimensão e sendo orientadas para “nichos de mercado” ou “Clusters” como ligações entre Regiões e Arquipélagos (Ilhas) por razões imperativas do território geográfico são menos dispendiosas e mais flexíveis de Gestão. Por razões de geografia territorial e de Unidade Nacional, não há dúvidas, Portugal precisa de uma pequena empresa pública de mobilidade aérea ou transporte aéreo de passageiros e de mercadorias entre os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Não é possível os cidadãos dos Açores e da Madeira viajar de Comboios para o Continente de Portugal! Parece que os políticos portugueses não pensam de maneira total como um todo o país Portugal, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira.