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Um pequeno submarino sueco “afundou” sozinho uma frota norte-americana

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navy.com

Porta-aviões classe Nimitz da marinha norte-americana (ao centro) e sua escolta

Um pequeno submarino sueco conseguiu “destruir” um porta-aviões classe Nimitz, da poderosa 7ª Frota da Marinha dos Estados Unidos, durante os exercícios War Games 2005.

Os Estados Unidos possuem a maior e mais diversificada armada do planeta, que se destaca especialmente pelos seus porta-aviões classe Nimitz, verdadeiras bases aéreas flutuantes que custam milhares de milhões de dólares.

O poder dos porta-aviões norte-americanos é tão grande, que torna a Marinha dos EUA a segunda maior força-aérea do Mundo — atrás apenas da própria Força Aérea dos EUA.

No entanto, durante os exercícios WarGames 2005, um pequeno submarino sueco conseguiu “destruir” uma destas inexpugnáveis fortalezas norte-americanas e parte da sua escolta, conta o Real Engineering, o “portal que o ensina a pensar como um engenheiro”, no seu canal no YouTube.

Durante as manobras da NATO no Atlântico em 2005, um pequeno submarino sueco classe Gotland conseguiu entrar na “zona vermelha” da 7ª Frota de Ataque da Marinha dos EUA, passar por entre os navios que escoltavam o porta-aviões USS Ronald Reagan, lançar vários torpedos de exercício contra o seu casco e fugir sem ser detectado.

Um porta-aviões da classe Nimitz, como o USS Ronald Reagan, com um custo de 4,5 mil milhões de dólares, transporta o dobro dos aviões e helicópteros de qualquer outro navio porta-aviões estrangeiro: nada menos que 90 caças-bombardeiros e helicópteros.

No entanto, um submarino da classe Gotland, que custa cerca de 100 milhões de dólares (o custo de um só caça-bombardeiro F-35) parece ser mais útil.

Os chefes da Marinha dos EUA ficaram tão confusos com os resultados das manobras que decidiram pedir à Marinha sueca alguns Gotland emprestados durante dois anos para melhorar os sistemas norte-americanos de detecção de submarinos.

Encontrar o submarino nas profundidades do oceano, sublinha o portal, não é nada fácil. O pequeno navio de 1.600 toneladas destaca-se por ter propulsão independente do ar, com motores de ciclo Stirling que são mais silenciosos do que os motores diesel e que lhes permitem permanecer muito tempo debaixo d’água.

Os classe Gotland da Marinha da Suécia foram construídos entre 1992 e 1997. O navio, com uma tripulação é de 27 pessoas e 60 metros de comprimento, é capaz de alcançar uma velocidade de 20 nós. Cada submarino está equipado com quatro tubos lança-torpedos de 533 mm e dois de 400 mm.

Os submarinos são terríveis

Apesar de ser um resultado pouco comum, esta não é a primeira vez que um pequeno submarino “afunda” um poderoso porta-aviões em exercícios navais.

Em 2015, durante exercícios conjuntos das marinha das França e EUA, no Atlântico norte, um submarino nuclear francês classe Saphir, que manobrava “do lado do inimigo”, “afundou” um porta-aviões americano e a maior parte da sua escolta.

O Saphir treinava com a 12ª Frota de Ataque da Marinha dos Estados Unidos, composta pelo USS Theodore Roosevelt, vários cruzadores Ticonderoga, um contra-torpedeiro classe Arleigh Burke e vários submarinos de ataque classe Los Angeles.

Em 2007, também um submarino diesel-electrico da marinha do Canadá, em exercícios com a marinha britânica, “afundou” o porta-aviões HMS Illustrious.

Nos exercícios navais de porta-aviões são frequentemente utilizados submarinos, que representam uma ameaça real e significativa à segurança das frotas de guerra americanas – algo que parece não ser necessário provar.

11 Comments

  1. O episódio do NRP Barracuda é verdadeiro, e tanto quanto li sobre o assunto, apesar de ter sido detectado, foi considerado como se fosse um animal marinho (Baleia).

    Aqui se pode aferir a validade dos submarinos, e dos bravos militares que os operam.

    Apesar da sua eficácia os submarinos são ineficazes no combate aos políticos corruptos que perdem os contratos de aquisição dos submarinos, sem terem de dar explicações sobre o assunto considerando-nos a todos como mentecaptos, isto quando na alemanha existem intermediários condenados por corrupção na venda dos submarinos ao nosso país…

    • Oh Senhor Paulo, gostei mesmo dos “intereços”… Tenho apenas medo de que o substantivo venha a ser contemplado no novo Acordo Ortográfico, porque até ficava muito bem lá!!!…

      • obrigado senhor professor, mas será que a minha escrita é o que mais importa? sabe eu sei que não sou perfeito, mas é bom ver que o é.. enfim tanta importancia no como escrevo, em vez do que deveria importar mais..

      • Concordo contigo, Sr Paulo. Ou será “consigo”…O marido traido ( (ou será -traído-) (está certo este parentesis?)( Diacho, acho que nao vou conseguir escrever corretamente a resposta, mas espero que me entendam)) vende o sofá e está tudo bem.

  2. Puxa, isso é que é vontade!
    Mas pensem lá melhor! Pois pelos vistos nem sabem o tamanho de uma frota dos EUA e nem as suas capacidades!
    Não há duvidas quanto á capacidade furtiva dos submarinos a navegar submersos dependendo apenas das baterias, mas há um grande problema, assim não vão lonje, e apenas resulta se conseguirem aproximar-se o suficiente, e para isso têm de usar outras fontes de propulsão denunciadoras das suas posições, e está bom de ver a dificuldade de se aproximar sem ser detectado pelos satèlites e a vigilância dos awacs e drones!
    Depois, em caso de conflito o posicionamento e as areas de manobras são outros.
    Enquanto que normalmente por razões económicas apenas se faz e o seguimento das unidades mais perigosas; quando fôr necessário isso extende-se ás outras unidades com capacidades oceânicas.
    Mas não há dúvidas que é mesmo para isso que servem os submarinos chegar ás grandes unidades e afundar se for possivel, pois é mas, a verdade é que isso não é com essa facilidade, nem para uma e muito menos para várias, sendo certo que submarinos desse porte nem sequer transportam suficiente arsenal bélico para afundar uma fração de uma das frotas, mesmo que completamente passivas, sendo que os EUA dispõe de um bom número de frotas qualquer delas bem melhor equipadas que qualquer outra e com muito mais unidades!
    Por isso só mesmo para quem não pesca nada disto poderia engolir uma atoarda dessas!

  3. “… esta não é a primeira vez que …”

    O artigo faz referencia a um evento ocorrido em 2005. Mas os outos eventos foram em 2007 e 2015.. Afinal aquela foi ou não a primeira vez que?

  4. Anton Al, pelos vistos quem não pesca nada disto és tu, um submarino chega para afundar um porta aviões e algumas das suas escoltas, se não todas, isto se como foi o caso nestes treinos conseguir passar despercebido, sem ser detectado, pelo tal grupo de combate, é que um submarino por ter 6 ou oito tubos lança torpedos, não quer dizer que só consegue disparar esse nº de torpedos, pois os submarinos levam torpedos armazenados prontas a recarregar os tubos de lançamento outra vez. Depois dizes cada uma, o awacs, drones e satélites para detectar submarinos, caso não saibas, para detectar os submarinos, é com aviões ou helicopteros, que têm ou sonares(helis) ou mad(aviões) que procuram os subs, alèm das fragatas de luta anti-submarina(c sonares), os satélites, só conseguem detectar um submarino, á superficie, e os submarinos novos c prop. independente de ar, não precisam de vir á superfície.

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