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Sonangol à beira da falência técnica

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Paulo César Santos

A petrolífera angolana Sonangol corre sérios riscos de falência técnica, de acordo com as previsões de um relatório interno.

O documento, datado de há um mês e divulgado na última edição do Expresso, notará a difícil situação da empresa estatal angolana, constatando, nomeadamente, que o modelo operacional assumido pela empresa “fracassou e está falido”.

O relatório concluirá também que a Sonangol não deverá conseguir “mover-se por si própria” sem a intervenção do Estado angolano, nomeadamente com a injecção de mais capital.

O Expresso nota ainda que este relatório assinado pelo presidente da petrolífera, Francisco de Lemos, frisa o facto de, neste momento, a componente do negócio gerida pelas companhias estrangeiras ser a única que funciona no seio da empresa.

“Deixámos de aprender a saber fazer e aprendemos a contratar e subcontratar”, salienta-se, segundo o semanário.

O Expresso evidencia que a Sonangol tem 8.500 trabalhadores e mais 4.500 em regime de contratação de serviços.

A Sonangol é a maior acionista do BCP, com 19,44% das acções, e detém 45% da Amorim Energia que é acionista de 38,34% da Galp.

ZAP

7 Comments

  1. A filha de Angola desfaz-se da participação na EFACEC 65 Millhõoes, e a Soonangool desfaz-se do billião que o governo lhe adiantou para investir no BCP!
    Coisa intrigante é a Sonangol não se ter deixado levar por Salagado

  2. Pudera. Com a ”Quadrilha dos Santos & Cia” a roubar à tripa forra, muito durou ela. Quem deve injectar o dinheiro é a QUADRILHA não os impostos do ZÉ. Quem é que se abotoou? Porque será que neste momento, a componente do negócio gerida pelas companhias estrangeiras ser a única que funciona no seio da empresa? Acho por demais ”engraçada” a ”justificação” dada pelo presidente da petrolífera, Francisco de Lemos quando diz que: “Deixámos de aprender a saber fazer e aprendemos a contratar e subcontratar”. É a típica justificação que a quadrilha o obrigou a dar pois, em vez contratarem e subcontratarem, se o fizessem directamente não havia luvas p’ra ninguém e aí sendo o roubo directo só daria para alguns o que, por muitas razões, não é nada aconselhável..

  3. Ninguem reparou na frase mais marcante deste texto, não sei quem foi o autor, mas na sua simplicidade chama a atenção para o problema que os, e nos aflige.
    “Deixámos de aprender a saber fazer e aprendemos a contratar e subcontratar”

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