O antigo primeiro-ministro José Sócrates acusou esta terça-feira o ex-administrador do BCP Filipe Pinhal de ter deixado no parlamento sugestões de “pura e velhaca maledicência“, contrapondo que “nunca” conversou ou orientou o empresário José Berardo em qualquer investimento.
“Nunca discuti, conversei ou orientei o senhor José Berardo em qualquer investimento. Nunca tive sequer conhecimento, fosse por quem fosse, da sua intenção de reforçar a sua posição acionista no Banco Comercial Português”, escreve José Sócrates numa nota enviada à agência Lusa.
Hoje, durante uma audição na segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o ex-administrador do BCP Filipe Pinhal sugeriu que o antigo primeiro-ministro José Sócrates terá influenciado o empresário José Berardo para reforçar a sua posição no banco, com recurso a financiamento da CGD.
Na nota de resposta, José Sócrates rejeita ter alguma vez procurado influenciar decisões dos acionistas desse banco. “Nunca interferi, nem influenciei nenhuma decisão dos acionistas do banco relativas à escolha da sua administração. As despudoradas ‘sugestões’ feitas a esse propósito não passam de pura e velhaca maledicência”, sustenta José Sócrates, numa crítica a Filipe Pinhal.
Entre outras ideias que transmitiu na comissão de inquérito, Filipe Pinhal disse presumir que a alegada influência de José Sócrates sobre Berardo estaria relacionada com a “guarda da coleção [de arte, no Centro Cultural de Belém] com despesas pagas pelo Estado“.
Filipe Pinhal disse também que era “indesmentível que o Governo tinha uma grande influência quer na CGD quer no Banco Espírito Santo“, não se referindo exclusivamente a José Sócrates, e relembrou que “se o Governo tivesse possibilidade de exercer influência no BCP controlava à volta de 60% do mercado de crédito”.
O ex-administrador do BCP referiu ainda “o namoro que o engenheiro José Sócrates fazia nesse momento a Angola”, relacionando-o com um aumento de capital da Sonangol.
ZAP // Lusa
Mais duas impolutas “comadres”… Com o Socas já se sabe: é tudo maledicência…
Já chega de tanto “disse que disse”, julguem o homem e condenem-no ou absolvam-no para acabar com esta novela…
No reino da korruptlândia Tuga… Justiça!!! Mas essa célebre palavra não existe mais no dicionário do linguajar tuga!!!!! Segundo reza a história o cão a comeu há anos e já a dejectou chama-se agora injustiça!!!!!!
A Justiça (a Portuguesa) é como um hamster na gaiola com a sua respectiva roda . É giro ver a roda girar sem parar…..entretém 10 milhões de Portugueses, Anos a fio !….até o bichinho morrer de velhice !…entretanto vamos alimentando com os nossos impostos e restrições toda esta bicharada de luxo !
Realmente, um vigarista condenado e proibido de trabalhar na banca é mesmo o individuo mais isento e fiável para falar do Sócrates!…