No seu programa eleitoral, o CDS vai propor medidas concretas para alargar o atual regime de teletrabalho, permitindo que o trabalho a partir de casa possa ser usado de forma mais flexível e por mais trabalhadores.
O jornal Público falou com Adolfo Mesquita Machado, vice-presidente do CDS e responsável pela coordenação da elaboração do programa eleitoral, a adiantou que o partido irá propor novas medidas com o objetivo de alargar o regime de teletrabalho e torná-lo mais flexível, um sistema a que chamam smartworking.
Mesquita Nunes defende que há uma grande rigidez no regime do trabalho a partir de casa, que é “tão grande que nem sequer permite que um trabalhador possa combinar, num dia ou numa semana, trabalho na empresa e trabalho em casa”. Atualmente, “o teletrabalho só pode ser a tempo inteiro”, pelo que a pessoa “ou trabalha a partir de casa durante todo o horário ou no local de trabalho durante o tempo todo”.
A ideia do CDS passa por criar condições para introduzir um método de trabalho “fundamental para conciliar trabalho e família“. “O que vamos fazer é flexibilizar o regime para que ele se adapte à vida de cada um, dando liberdade às partes de acordar o regime que melhor se lhes aplicar”, explica.
Este sistema “coloca no mercado de trabalho todos aqueles que precisam de estar parte do dia ou da semana ou do ano em casa para assistir a filhos ou a dependentes”, do mesmo modo que “permite às empresas não perder esses quadros quando eles precisam de sair e gerir o espaço de forma mais racional”.
O novo regime passará a ser um direito dos pais nos mesmos termos que o teletrabalho hoje é, mas com uma diferença. Neste caso, é direito até que a criança tenha 6 anos, elucida Marques Nunes.
Desta forma, para regulamentar este regime mais alargado de teletrabalho, o partido propõe alterações ao código laboral que vão no sentido da “nova tendência no seio da União Europeia de garantir legislação que acompanhe os desafios laborais relacionados com a introdução de novas tecnologias”.
Haverá, assim, uma distinção: de um lado, o teletrabalho tradicional (à distância a tempo inteiro), e do outro o trabalho a partir de casa de forma parcial (smartworking).
O CDS vai propor “a prestação de trabalho a partir de casa possa ocorrer durante um determinado período, por exemplo para execução de projetos ou para coincidir com o período de férias escolares, assim como possa corresponder a parte do dia ou apenas a alguns dias da semana”.
Uau, quem diria. Se bem me lembro (como diria o Nemésio) foi no governo em que o presidente do CDS foi vice-primeiro ministro (cargo importante e influente) que retiraram feriados, fizeram os possíveis para diminuir o numero de dias de férias obrigatório, alteraram o código de trabalho para implementarem, entre outras medidas que apenas favoreceram o patronato, os famigerados bancos de horas e vêm agora “armados ao pingarelho” a preocuparem-se com o tempo disponível para a família. Lata não lhes falta, mas só vai na conversa quem quer ou gosta que lhe comam as papas na cabeça.
engraçado esse teu papaguear….. provavelmente deram te esse texto tao bem elaborado no hotel vitoria…
como quiasquer dinossaurios gostam muito de falar no passado. 2012 foi o ano em que foi aprovado a retirada de 4 feriados, nao deves saber porque , pois para ti e para patuscos como tu..devem ser todos os dias. de descanso… so deves enviar ao partido o teu n de pessoa coletiva para te depositarem a mensalidade…. mas enfim, 2012, foi um ano de profunda crise economica em portugal e na europa…. uma epoca em que tivemos , os portugueses de pagar uma elevada fatura dos despesas e dos desfalques dos governos de socrates e costa entre 2005 e 2011….. como dizia o vitorino nemesio.. se bem me lembro o tal governo que teve que fazer contençoes para evitar a bancarrota e o descredito do pais a novel internacional….. infelizmente a pouca honestidade moral…leva a que haja gentinha que tenha a coragem de fazer comentarios absolutamente rascas e pidescos…… pensava que portugal ja tivesse erradicado este pensamento pidesco …mas estamos sempre a aprender….. e ja agora o que tem a ver a proposta do cds sobre o trabalho domiciliario…. como toda a aleivosia que escreveu????
Ó Durruti fixa uma coisa: quanto mais fácil for despedir mais fácil será igual contratar pelas entidades patronais. Nunca te esqueças disto.
Achas mesmo que alguma entidade patronal vai contratar se tiver de assumir o posto de trabalho para a vida sob pena de elevadas indemnizações?! Imagina que és tu o “patrão”. Vais assumir responsabilidades não sabendo como será o próximo ano ou os próximos cinco anos se depois não puderes reduzir a estrutura caso a atividade caia a pique? É o vais…
Está achegar o tempo de eleições. E, portanto, começam a surgir ideias. Umas melhores que outras, todas bem intencionadas, mas quase nenhuma dá em nada.
Esta devia ser encaminhada para a concertação social e era mais natural que viesse de um sindicato e não de um partido político. Às vezes dá a impressão que em Portugal os sindicalistas só sabem falar de aumentos, que a cabeça não dá para mais…
É preciso que as empresas aceitem e vejam vantagens nisto. Ou a ideia é para aplicar apenas na função pública?
É pá, esta mordeu fundo…os gajos estão a sair da toca heheheheheh