Um sismo de 6,3 de magnitude na escala de Richter foi registado na segunda-feira à noite em Porto Rico, informou o Serviço Meteorológico Nacional de San Juan. Não existem, até ao momento, registo de vítimas ou danos materiais.
O epicentro do sismo, que ocorreu às 23h24 (3h24 em Lisboa), foi localizado a 62 quilómetros ao norte de San Juan, Porto Rico. Foram sentidas pelo menos três réplicas, incluindo uma de magnitude 4,7, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). As autoridades de Porto Rico não emitiram qualquer alerta de tsunami. A governadora Wanda Vázquez pediu calma aos cidadãos para garantirem segurança.
Porto Rico e as Ilhas Virgens estão também sob aviso de tempestade tropical, que deverá atingir ainda nesta terça-feira os dois territórios. As aulas nas escolas públicas e universidades foram suspensas e as agências governamentais vão estar encerradas devido à passagem da tempestade tropical Karen.
De acordo com a informação do Centro Nacional de Furacões norte-americano (NHC), a depressão Karen irá passar próximo de Porto Rico e das Ilhas Virgem, com ventos sustentados de 55 quilómetros por hora. Espera-se chuva intensa ao longo de quarta-feira, que podem causar cheias repentinas e deslizamento de terras, especialmente em zonas montanhosas.
Vázquez garantiu que a ilha está preparada para a chegada da tempestade, durante as próximas horas, e reiterou o pedido à população para estar preparada para o evento.
Recentemente, Porto Rico foi vítima da passagem do furacão Dorian, que passou sobre a ilha de Santa Lúcia e entrou nas Caraíbas com ventos de 85 quilómetros por hora.
Nos últimos dois anos, o presidente dos Estados Unidos criticou fortemente Porto Rico, um território que não tem direito de voto nas eleições presidenciais, indicando que os seus líderes são “um desastre”.
Depois de visitar Porto Rico em 2017, Trump disse que o furacão Maria não era “uma verdadeira catástrofe” como o Katrina, em 2005, e no ano passado negou que o furacão tivesse causado quase três mil mortos.
Recentemente, Donald Trump, terá sugerido que se bombardeasse os furacões de forma a evitar que estes chegassem aos Estados Unidos.
ZAP // Lusa