Sevilla 3-2 Inter | Andaluzes resgatam a “sua” Liga Europa

Lars Baron / EPA

Esta é mesmo a competição “do” Sevilla. A formação espanhola regressou ao jogo decisivo, pela primeira vez após quatro anos, e voltou a vencer.

O triunfo por 3-2 sobre o Inter, numa final de grande nível, garantiu ao emblema da Andaluzia a sua sexta Liga Europa. Os transalpinos até começaram melhor, os espanhóis deram a volta e permitiram o empate ainda no primeiro tempo. Mas no segundo, uma “bicicleta” de Diego Carlos decidiu tudo.

Entrada forte do Inter, que marcou logo aos cinco minutos. Diego Carlos fez falta sobre Romelu Lukaku na grande área e o atacante belga cobrou ele próprio o castigo máximo com sucesso. Mas a resposta não tardou e, aos 12 minutos, o Sevilla empatou, com Luuk De Jong a marcar de cabeça, após cruzamento da direita de Jesús Navas. Três remates na partida, todos enquadrados, dois golos.

O golo madrugador como que fez bem aos espanhóis, que passaram a dominar os acontecimentos e a criar perigo, com muitos remates, pelo que o 2-1 surgiu aos 33 minutos, de novo com o holandês De Jong a facturar de cabeça, após livre de Éver Banega. Mas este jogo prometia e muito e, logo a seguir, aos 35 minutos, Diego Godín voltou a colocar tudo empatado, com um belo golpe de cabeça na sequência de um livre de Marcelo Brozovic.

Grande final da Liga Europa, com golos dos dois lados, mas uma formação da Andaluzia a mostrar-se superior nas principais estatísticas, na posse de bola (61%), no remate (8, 5 enquadrados), na excelente eficácia de passe (90%). Mas o “cinismo” do Inter ia causando estragos nos espanhóis.

No melhor pano cai a nódoa e Lukaku, aos 65 minutos, isolou-se, mas permitiu a defesa de Yassine Bounou. Ao contrário do primeiro tempo, a inspiração atacante estava longe de ser a melhor, com as duas equipas a somarem sete remates (4-3 para o Sevilla), mas apenas o Inter a registar um enquadrado.

Se no início do jogo, Diego Carlos esteve mal, ao cometer grande penalidade e ao chegar ao intervalo com o pior rating do jogo, aos 74 redimiu-se. O brasileiro arrancou um pontapé de bicicleta e colocou o resultado em 3-2 para os comandados de Lopetegui. De novo os espanhóis na frente. E perto do fim Jules Koundé afastou em cima da linha de golo uma emenda de Alexis Sánchez.

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Luuk De Jong 8.1 – Jogo de “matador” do ponta-de-lança holandês. De Jong foi uma ameaça constante, em especial pelo ar, tendo feito dois golos, ambos de cabeça, terminando como melhor em campo. O ex-jogador do PSV enquadrou os dois únicos remates que fez, realizou dois passes para finalização e ganhou quatro de seis duelos aéreos ofensivos.

Romelu Lukaku 6.5 – O atacante belga voltou a marcar, de penálti, e já o faz há 11 jogos consecutivos na competição. Tal como o holandês, Lukaku enquadrou os seus dois disparos, ganhou os dois duelos aéreos ofensivos e foi sobre si cometida a grande penalidade do 1-0 – convertida pelo próprio.

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