O defesa central português está a dar que falar pela sua prestação no jogo desta quarta-feira com o PSG, que colocou o City mais perto de chegar à final da Champions.
O Manchester City colocou-se, esta quarta-feira, numa posição muito favorável para marcar presença na final da Liga dos Campeões, depois de ter vencido, com uma reviravolta, o Paris Saint-Germain por 2-1, no encontro da primeira mão da meia-final.
Em Espanha, a exibição de Rúben Dias está a ser muito destacada pela positiva, com o jornal desportivo AS a considerar o jovem português “um dos melhores centrais da Europa”.
“Tanto assim é que as últimas atuações do central português foram perante rivais à altura, que secou por completo. Primeiro Erling Haaland frente ao Borussia Dortmund nos quartos da Champions; depois Harry Kane na final da Taça da Liga; e, por último, Kylian Mbappé na primeira mão das meias-finais da principal competição continental. Todos eles ficaram sem marcar contra o Manchester City e, sobretudo, sem aparecer”, pode ler-se.
O jornal desportivo espanhol destaca o facto de Mbappé ter estado apagado na partida desta quarta-feira, sobretudo na segunda parte.
“Grande parte da culpa foi da defesa inglesa, que melhorou substancialmente no segundo tempo. Nessa faceta foi fundamental a figura de Rúben Dias que, tal como contra Haaland e Kane, manteve extrema vigilância para o apagar do jogo”, lê-se.
“Os seus números, por outro lado, não foram nada de outro mundo, mas necessários para desencadear um desempenho notável: 95% de acerto no passe (fundamental para uma equipa como a de Pep Guardiola), quatro duelos ganhos, duas interseções e dois cortes”.
Recorde-se que o internacional português, de 23 anos, deixou o Benfica, em setembro do ano passado, num negócio que rondou os 68 milhões de euros.
No dia 4 de maio, as duas equipas voltam a encontrar-se em Manchester, Inglaterra, na partida da segunda mão. Esta terça-feira, em Madrid, Real e Chelsea empataram 1-1, no jogo da primeira mão da outra meia-final, com Christian Pulisic, aos 14 minutos, a inaugurar o marcador para os ingleses, e Karim Benzema a repor a igualdade, aos 29.
ZAP // Lusa
Nada que surpreenda quem conhece a carreira do Rúben Dias, mas muito mais importante que o jogador, é o “homem” que existe em RD que o distingue: a solidariedade com os companheiros, particularmente aqueles que estão mais próximos em campo, os defesas e os médios. Por exemplo, quando Ferro subiu, quem foi que o segurou e levou ao colo? Bom, Ferro é um amigo de “carteira”, mas John Stones não era e RD torou-o da obscuridade em que mergulhara, “órfão de uma alma gémea”, qualquer que seja o parceiro, todos jogam bem, desde que o parceiro seja o Rúben. O City tem quatro grandes centrais, o facto é que o português, em dois/três meses, tornou-se o único insubstituível, o que é notável para Inglaterra, um jogador quase desconhecido dos ingleses, Van Djik, por exemplo e a quem é comparado, tinha seis anos de futebol britânico quando chegou ao Liverpool.
Como jogador e como pessoa, associo Rúben Dias a Carles Puyol, este era mais rápido, o português tem 10 cms mais, que Guardiola tenha treinado os dois, não é coincidência…