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Searyl Atli é o primeiro bebé sem género registado num documento oficial

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Kori Doty / Facebook

Kori Doty diz que quer que o seu bebé seja capaz de escolher o sexo quando crescer

Kori Doty é canadiano. Nasceu mulher, mas sempre se sentiu homem. Agora quer dar liberdade ao filho para decidir o que quer ser.

Segundo a CBC, Kori Doti, pai de Searyl Atli, quer omitir o género do filho de todos os documentos oficiais. Esta deverá ser a primeira vez que o género é omitido num cartão de saúde.

Searyl Atli nasceu em novembro, na província canadiana de Colúmbia Britânica. O seu cartão de saúde foi agora emitido com a indicação “U” no campo do género, designando “indeterminado” – do inglês, “undetermined”.

Kori Doty, progenitor do bebé, que se identifica com um género não binário – ou seja, não se identifica nem com o género masculino nem com o feminino – quer permitir que o filho descubra o seu próprio género.

Kori, que prefere utilizar o pronome inglês “they”, em vez dos pronomes binários “ele” ou “ela”, defende que é impossível determinar o género de uma criança no nascimento apenas olhando para ela, ou seja, apenas com base nos genitais da criança.

“Quando nasci, os médicos olharam para mim e fizeram suposições sobre o que eu iria ser. Isso perseguiu-me e perseguiu a minha identidade ao longo da minha vida”, explicou.

Kori quer omitir o género de Searyl de todos os documentos oficiais. As autoridades terão recusado emitir a certidão de nascimento sem designação de género e, por isso, Kori Doty pediu a revisão judicial do caso.

“Estou a criar Searyl de modo a que, até ter um sentimento de si mesmo e de controlo para conseguir dizer quem é, eu reconheço Searyl como um bebé e tento dar-lhe todo o amor e apoio para que possa ser a pessoa mais completa possível, fora das restrições impostas pelas caixas rapaz ou rapariga”, afirmou, em declarações à CBC.

Kori Doty faz parte da Gender-Free ID Coalition, uma organização de ativistas sem fins lucrativos e composta por cidadãos individuais, que lutam pela remoção do género e sexo dos documentos oficiais.

A imprensa local afirma que o cartão de saúde do bebé será o primeiro do mundo a não designar o género.

ZAP // BBC / CBC

14 Comments

  1. Adoro estes titulos sensionalistas! E falsos! Onde na noticia se lê que o bebé já está registado?? Infelizmente o jornalismo actual anda na lama…

    • Caro senhor,

      Infelizmente, o que arrasta para a lama o jornalismo é essa intolerável moda recente de atirar a torto e a direito comentários a acusar os títulos de sensacionalistas e as notícias de falsas.

      O seu comentário é que é sensacionalista! E falso!

      Searyl Atli nasceu em novembro, na província canadiana de Colúmbia Britânica. O seu cartão de saúde foi agora emitido com a indicação “U” no campo do género, designando “indeterminado” – do inglês, “undetermined”.

      • Errei. Tem toda a razão. É o que dá eu não ter lido a noticia como devia de ser. Obrigado pelo reparo.

  2. Realmente é uma grande palhaçada, mas o mundo está entregue a estes palhaços que se vêm acima daquilo que a Natureza determina. O género da criança, numa primeira abordagem é sexo que a natureza lhe determinou e esse deve figurar nos documentos. Se mais tarde se sentir de outro género, que faça o que entender para alterar o que quer que seja. Tudo o resto é uma grande confusão que vai na cabeça dos “Homens” que de tanto quererem ser diferentes e tolerantes negam a essência natural das coisas. NÓS SOMOS PARTE DA NATUREZA, NÃO ALGO ACIMA DELA!!! Se nasce com uma pila é do sexo masculino e se nasce com uma pombinha é uma menina. Todo o resto é para entreter quem não tem mais nada para fazer.

  3. Infelizmente o mundo não está entregue a esses palhaços, como refere o sábio alexandre, o mundo tem estado entregue a estas mentes sombrias e caceteiras que querem tudo segundo o critério deles.
    A natureza é diversa…………….. e não cria só alexandres e albans

  4. “Pombinha” é bom! eheheeheheheheheh 😀

    Mas realmente é palhaçada pura e dura, crua e podre, doente por mediatismo.

  5. Pouca vergonha, já está a faxer “reserva” quanto ao genero, para no futuro permitir depravações sexuais, diga-se, mentais a nivel da personalidade….!!!

  6. Se eu fosse o “fruto” de um relacionamento entre um homem de “pombinha” é uma mulher de “pila” e fosse dado à luz pelo meu pai, iria demorar muito tempo a descobrir o que sou. Então preferiria que me dessem esse tempo para “assimilar” a minha natureza.
    Faz sentido o pedido tão determinado e decidido de que é tão resolvido.

  7. Se eu fosse o “fruto” de um relacionamento entre um homem de “pombinha” é uma mulher de “pila” e fosse dado à luz pelo meu pai, iria demorar muito tempo a descobrir o que sou. Então preferiria que me dessem esse tempo para “assimilar” a minha natureza.
    Faz sentido o pedido tão determinado e decidido de quem é tão resolvido.

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