Os socialistas entendem que se o PSD vier a negociar com o Chega, isso significaria “uma ruptura do PSD com a sua cultura social-democrata”.
Ao Público, José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, disse que a aproximação do PSD ao Chega é mais um reflexo da “condução política em contramão” do principal partido da oposição.
“Só esta atitude de condução política em contramão no percurso da inovação social e económica pode justificar que o PSD esteja hoje já em fase de admitir poder vir a negociar com o Chega. O que, a acontecer, significaria uma ruptura do PSD com a sua cultura social-democrata”, afirmou. “Caso Rui Rio opte pela experiência de condução em contramão corre sério risco de colisão com a sua base eleitoral social-democrata.”
O diário adianta que as declarações de José Luís Carneiro foram divulgadas pelo PS, numa nota à imprensa, na sequência da visita, na manhã de sábado, de uma delegação socialista às obras de recuperação do mercado municipal de Leiria.
O socialista criticou ainda o “comportamento retrógrado” do PSD, afirmando que os sociais-democratas chegaram “tarde e a más horas à modernização administrativa do Estado”, ao “grande projeto do Alqueva”, às “renováveis e aos veículos elétricos”, e agora fazem o mesmo na questão do hidrogénio.
“Defender a descarbonização e enfrentar os desafios das alterações climáticas, diminuir a dependência energética do país, passa também pela aposta na produção de hidrogénio e na sua incorporação na atividade económica mais sustentável”, justificou o dirigente socialista.
Para José Luís Carneiro, esse investimento vai colocar Portugal na “dianteira do grupo dos países que apostam no hidrogénio para efeitos de descarbonização”.
O PS já percebeu que o CHEGA vai ser maior que o BE e o PCP, o PS tá todo amedrontado… pena o lider do PSD ser o rio…
CARREGA CHEGA! PRA CIMA DELES!
Ventura deixa de ser semita!