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Secretário de Estado da Saúde quer famílias a pagar mais impostos para financiar SNS

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Governo da República Portuguesa

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, defende cortes nas deduções fiscais em sede de IRS para garantir mais verbas para financiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Mesmo que a medida seja “impopular”, como reconhece.

“São as escolhas que têm que ser feitas”. É o que alega o secretário de Estado Adjunto e da Saúde em entrevista ao Público, defendendo uma redução nas deduções fiscais das despesas de saúde, no IRS, dos actuais 15% para apenas 5%.

Francisco Ramos considera que “desde 2016 que todos os anos o nível de financiamento [do SNS] aumenta cerca de 300 milhões por ano“. “Em 2019, esse crescimento foi o dobro, 600 milhões”, frisa, vaticinando que “é necessário que esse nível de crescimento se continue a repetir nos próximos quatro anos”.

O Programa de Estabilidade e Crescimento já aprovado pelo Governo “prevê para 2020 um crescimento de 300 milhões na dotação do SNS”, acrescenta o governante, realçando que “será preciso pelo menos o dobro” do dinheiro.

Assim, Francisco Ramos lança a ideia de que “esses 300 milhões que faltam venham dos benefícios fiscais em sede de IRS, ou seja, baixando dos actuais 15% [deduções de despesas de saúde] para 5%”.

“É verdade que famílias vão suportar mais encargos”, mas “são as escolhas que têm que ser feitas”, diz.

Sobre o facto de se tratar de uma medida “impopular”, Francisco Ramos sustenta que “também é impopular o SNS não conseguir dar resposta“.

“É uma escolha política, a de desviar parte desse dinheiro para reforçar o SNS”, considera ainda, constatando que “vai produzir melhores resultados do que utilizado de uma forma anárquica, muitas vezes a financiar cuidados de saúde completamente não úteis”.

O governante defende ainda a criação de um seguro complementar público, à imagem do que existe noutros países, para que os beneficiários portugueses possam aceder à saúde oral, a óculos e a próteses, despesas que não são cobertas pelo SNS.

ZAP //

35 Comments

  1. O anterior governo ROUBOU-ME os subsídios de férias e de natal para pagar o IRS com uma pensão de reforma de 650 euros; o actual governo ROUBOU-ME os subsídios de férias e de natal deste ano para pagar o IRS de 2017, com a agravante que, para o mesmo rendimento, este ano, o IRS são ainda mais 200 euros, ou seja, ROUBAM-ME os dois subsídios e mais 200 euros! E depois ainda querem aumentar ainda mais os impostos do IRS? Cambada de LADRÕES, vão receber a minha resposta em Outubro, já que não o posso fazer de outra forma… Esta gajada devia era de receber APENAS O SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL, sem mais mordomias, para saberem o que custa (sobre)viver…

    • Oh Alentejano, quem lhe roubou não foi o governo anterior. Foi a Troika, chamada por Sócrates, que o exigiu. Portanto quem lhe roubou foram os socialistas, derivado da bancarrota que nos deixaram.

  2. Com este método (não chega, aumenta impostos) qualquer analfabeto é ministro seja do que for.
    O facto de conseguir viver com 600€ todo o mês, sem sacar nada a ninguém, está fazer-me pensar que sou muito mais inteligente.

  3. Mas fazer uma coisa muito mais “trabalhosa” que é optimizar e poupar é que está quieto…
    Assim como assim, muitos Portugueses já pagam para o SNS e acabam a gastar mais dinheiro
    nos “Privados” porque no SNS não se “safam”.
    Eu cá até voto, não sei bem é em quem talvez no “BASTOS”.
    É tudo “farinha do mesmo saco”. É espremer o TUGA até não dar mais.

  4. Não entendo porque tenho que ‘sofrer’ um aumento nos impostos para o SNS; considero que cada individuo devia poder optar por ter SNS ou outro seguro de saúde. Estamos numa democracia, capitalismo e mercado livre concorrêncial pelo que estar refém do que o governo pretendo é no minimo obtuso.

    Redução de poder governamental, e opção de escolha para o cidadão, visto que é este que tem de fazer os descontos (e muitos de nós também ter um serviço de saúde).

    Para quando uma verdadeira liberdade de escolha?

    • Já és livre, não queres ir ao SNS, não vás, vai à privada.
      Se não tens dinheiro, faz um seguro privado.

      Não se está mesmo a ver que é para isso que estão a “pilotar” o povinho?

      Ou pagam mais impostos ou fazem seguro privado….. o dinheiro, sacam na mesma.

      • Não se trata de ir ou não; a questão é não ser obrigado a fazer descontos para a SNS e poder optar pelo que pretendo.

        “Sacam” – quem saca? – neste momento é o governo através dos descontos para a SNS, apenas.

        “povinho” – ser obrigado a descontar para algo que não utilizo é no ridículo. Cada contribuinte deveria apenas descontar para o sistema que pretende. Simples.

      • E assim como é que os coitadinhos e as “minorias” tinham acesso ao SNS. Tem que ser quem trabalha que tem que sustentar todas essas benesses. Por isso que apesar de serem questionáveis certas ideias do André Ventura, o homem até acaba por ter alguma (muita) razão em muitas coisas que diz, mas que são politicamente incorrectas…

      • Não sei quem são os “coitadinhos” ou “minorias”; o que sei é que não deveria suportar, para além da minha família, incluindo a minha pessoa, mais ninguém.

        Simples!

        (Não adiro ao politicamente correto – isso é apenas uma falácia e estratégia política)

      • Pois, este aumento de impostos é para desviar quem pode para os serviços de saúde privados. O Centeno não dá ponto sem nó. Assim, o SNS fica mais levezinho e gasta-se menos. Centeno sabe muito. Números é com ele. Só o que país anda ao sabor deste trauliteiro e, por isso, esmagado em todos os ministérios. É o que se chama, um país à deriva. A reposição de rendimentos de que se gabava o indiano Costa, não é mais que um brutal aumento da carga fiscal portuguesa.

    • Em França podemos ir a um médico privado, pagamos, e depois somos reembolsados pelo Estado. Qual SNS, qual carapuça. Aqui não é assim porque querem a todo o jeito salvar uma coisa que foi inventada pela esquerdalha. É uma espécie de símbolo rosa. Para quê uma carga enorme do Estado, na saúde, quando o país que somo não consegue aguentar essa enormíssima despesa? Livrem-se desta sobrecarga enorme e facultem a escolha entre o público e o privado. A solução passa por aí, não à laia vermelha de apenas SNS estatal. Se assim for, a bancarrota na saúde acabará por acontecer, em qualquer momento, ou morre muita gente por impossibilidade de investimento no SNS, como pressagiamos.

  5. E fim da corrupção e evasão Fiscal ?????……haveria de certeza mais dinheiro para financiar o SNS !! ….Não quer comprar a minha ideia Sr. S. de E. da Saúde ??????

  6. Todos diferentes todos iguais, quem não se lembra de a Ferreira Leite querer que os doentes pagassem os tratamentos oncológicos e outros tratamentos, não há diferença seja ele PS,PPD, CDS,PCP ou BE, querem e continuar a mamar dos nosso impostos e o Povo e o País que se lixem, só as claques partidárias ou não vêm ou não querem ver vem os seus partidos como se fossem um clube de futebol das suas terrinhas.

  7. … país cada vez mais triste pelas ideias dos incompetente a governar. Uns têm 700€ de aumentos os que ganham 600€ de salario têm que pagar mais é tempo de dizer vão ROUBAR e COMER à custa do …
    Deem os Votos a estas corjas politicas, que vão trabalhar, deixem de viver á custa de quem trabalha no dia a dia. É o que o PS sabe fazer é sacar para depois dizer e enganar os incautos que dá com uma mão depois tira e rouba com as duas.

  8. Político – definição comum: Uma espécie de invertebrado, meio pária meio canalha, que depois de servir de mandarete de poderes ocultos, está sempre pronto a servir a clientela e ajudar a família, puxando-os para a pocilga onde se refastelam com o que todos juntos vão sugando aos idiotas que votam neles ou compulsivamente têm de os sustentam

  9. Pois….assim já vai ajudar a transferir 600 milhões para o BPN, como aconteceu em junho passado. Todos os anos são injetados 300 milhões no final do ano, mas este ano o valor duplicou e foi antecipado…vá-se lá saber porquê 🙁

  10. Se a opinião do governo for a mesma da do senhor secretário de Estado teremos que concluir que afinal começam a dar a mão à palmatória, começaram a governar de mãos largas, sobretudo para os funcionários públicos, a verdade é que agora a escassez de meios e qualidade de serviços está a dar bronca por vários sectores sendo o mais afectado o da saúde, está comprovado que o dinheiro não chega para tudo e que a melhor forma de o utilizar é saber geri-lo convenientemente.

    • Mas este gajos andaram a distribuir uns rebuçados, tipo benfeitores (mas com o propósito de caçar votos) e agora andam a esganar tudo o que é público, sobretudo o SNS. Depois dessas ridículas benesses eleitoralistas agora já apontam para sobrecarga dos contribuintes. Não há vergonha nesta corja governante. Só não sei como há tanto lorpa a indiciar apoio a esta quadrilha. Só pode ser por ignorância ou por previsão de tacho.

  11. Errado, deve haver um seguro público para o SNS sim, e deve continuar a ser gratuito para crianças e reformados. Ou é isso ou então acabar com o SNS, também é uma opção, isto uma vez que é um sistema com provas dadas que não funciona.

  12. Mais impostos? E que tal:
    1 – combater a fraude e a corrupção que são endémicas no SNS?
    2 – Acabar com os contratos de favor aos amigos?
    3 – diminuir o poder das corporações, a começar pela dos médicos?
    4 – negociar efectivamente o valor dos serviços com os privados?
    5 – identificar e diminuir, tanto quanto possível, as ineficiências do SNS? Não sou do sector, mas assim de repente sou capaz de identificar umas quantas!
    6 – para garantir o Apoio Judiciário o Estado contrata com Advogados a quem paga uma quantia fixa. O escritório, equipamentos, funcionários, limpeza, consumíveis são do Advogado. Por que razão em relação aos médicos tem de ser diferente? Não é possível conceber um SNS, em que eu escolho o médico e o consultório, sem estar a pagar edifícios, funcionários, equipamentos, consumíveis, etc.? Um SNS em que ao escolher o médico que quero, obrigo todos a actualizarem-se, a não serem arrogantes e insensíveis?
    7 – em vez de andarem ambulâncias e outros veículos inutilmente para trás e para diante, para transportar um doente de um hospital para outro apenas porque no primeiro o serviço já fechou, que tal investir-se numa organização diferente?
    8 – porque razão, para atender a uma chamada urgente de um doente saem tantas e tantas vezes, duas ambulâncias?
    Em suma e só para começar: antes de se pensar em aumentar impostos para financiar o SNS que tal pensar-se nisto.
    E, por fim, que tal ainda:
    9 – reduzirem-se deputados e respectivas mordomias?
    10 – acabar-se com 2/3 dos concelhos e freguesias?
    11 – fundir-se a GNR e a PSP?
    12 – deixar-se de resgatar bancos falidos?
    Etc., etc., etc….

    • Concordo totalmente Sykander.
      Permita-me responder ás uas perguntas: Nao ha vontade politica para resolver problemas que qualquer mero cidadao identifica.
      Somos desgovernados por canalha ordinaria que alimenta os estupidos e ignorantes que os elegem. Normalmente basta lançar uns boné, canetas, golas e outras merdices ou promessas de emprego a familiares.
      O problema é a ausencia de cultura politica manifestada consecutivamente nas taxas de abstencao eleitoral. Quanto maior a abstencao mais inculto é o país e vice versa.

      • Os que votam (nestes ou em outros) tem culpa , segundo você ; mas depois vem criticar a abstenção !……….. como ficamos ????

      • Quem nao tem memoria politica vota em corruptos.
        Quem como eu nao tem em quem votar (porque nao se identifica com a actual geracao de pulhiticos), vota em todos ou em nenhum. Mas deve votar!

  13. Este senhor ministro que va cabar batatas e cortar mato como antigamente para saber o que e vida andao com bons carros bons salarios e boas mordomias as custas dos impostos dos portugueses e tudo farinha do mesmo saco so muda e saco os ladrões os mesmos e só parasitas a comer os portugueses temos que acabar com os parasitárias para os portugueses viverem vem e acabar com os corruptos estamos comidos eu nunca paguei irs o ano passado paguei este ano paguei e ganho ainda menos e uma miséria dentro de tempos temos cá outra vez o fmi não demora

  14. Concordo. Ha 45%de portugueses que nao pagam impostos diectos, mas querem tudo. Medico de família na hora, consiltas al domicilio, medicamentos sem pagar, meios de diagnóstico caros, cirurgias na hora, etc. Mas seges pedirem contribuir, não , não, que paguem os outros!…

  15. Olhem que ladrão de governo ! Centeno a esmagar o SNS e como a massa não vem daí, toca o governo a pedir aos desgraçados a pagar mais impostos, para o salvar. Já Sócrates, quando viu o país de pantanas, toca a pedir socorro de milhões à Troika. Tenham cuidado que estes governantes da geringonça vão-nos sugar até ao tutano. Estamos bem entregues.

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